Aos olhos de Deus não há distinção de pessoas por status social, nacionalidade ou sexo.Aceite Jesus como Senhor e Salvador, ande reto aos olhos do Pai, e assim seja salvo.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A GRAÇA DE DEUS.
Jo 1.17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Amados e queridos irmãos, no Antigo Testamento, Deus revelou-se como um Deus misericordioso, demostrando amor para o povo por Ele escolhido, não por merecimento do povo, mas sim pela fidelidade da promessa que fez a Abraão, Isaque e Jacó.
Os que viveram no AT experimentaram uma certa medida de graça, conforme podemos ver na fé de alguns homens que ali viveram, e nas promessas de perdão.
Hoje em dia, vemos que que a graça de Deus se manifesta como sendo o amor e a presença de Deus através de Jesus Cristo.
Graça é o favor que se dispensa ou se recebe. Favor que os homens não merecem, mas que Deus livremente lhes concede.
Graça é o poder, a presença, a benção de Deus que experimentam os que recebem a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Essa graça envolve outros assuntos tais como: o Perdão; a Salvação; a Regeneração; o Arrependimento e o Amor de Deus. É muitas vezes traduzida como “misericórdia” e dezenas de vezes como “bondade, longanimidade”, etc.
A salvação é fruto do Espírito Santo e da graça de Deus que regenera nosso espírito e nos recriam segundo a imagem de Jesus Cristo.
A fonte da graça está em Jesus Cristo, conforme Jo 1.17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo e 2 Tm 2.1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
A graça está ao alcance de todos os pecadores, conforme 1 Tm 1.14,15 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo. (v.15) Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
A graça de Deus efetua :
Restauração do Pecador.
Em se tratando de restauração do pecador, todos os passos para a redenção do pecador são atribuídos à graça de Deus, ou seja, todas as bênçãos provenientes da salvação nos são dadas graciosamente por Deus.
Regeneração.
Regeneração é sinônimo de chamado eficaz, vocação eficaz. Paulo declara de os homens são chamados por graça. Ele é um exemplo do chamado gracioso de Deus. Ele não desejava ser um cristão. Nunca almejou isso. E ele testemunha isso em Gálatas 1.6,15: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho... Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim...”
A Justificação .
A base da nossa justificação repousa na obra graciosa de Cristo que derramou o seu sangue (Rm 5.9). A justificação pelo sangue é uma obra da graça de Deus: “... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus...” (Rm 3.24)
Em Romanos 5.16,18, Paulo nos explica que Deus exerce juízo sobre os homens com base apenas no pecado de Adão. Uma só ofensa. Já com a graça de Deus ocorre diferente. Imagine se Deus justificasse o homem por um só pecado?, como ficaria ele com o restante dos pecados que comete? A morte de Cristo traz o perdão não apenas de uma transgressão, mas de todas elas. Isso leva a gratuidade da justificação por todos os pecados. A graça transcorre de muitas ofensas. Por isso o apóstolo conclui: “... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça...” (Rm 5.20)
A Fé .
De acordo com as Sagradas Escrituras, a fé é fruto da graça divina sobre os homens. É a graça de Deus atuando na vida do homem que o capacita a ter fé. Não podemos dissociar graça da fé. Sem a graça divina é impossível crer em Cristo. Qualquer fé em Cristo que não for acompanhada da graça, pode ser qualquer coisa, menos a verdadeira fé evangélica. É a graça de Deus que torna possível a fé em Cristo: “Querendo ele (Apolo) percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, haviam crido...” (At 18.27)
Mesmo convencendo publicamente às pessoas por meio das Escrituras (v. 28), era absolutamente necessário que a graça operasse, a fim de que as pessoas pudessem crer. Não existe fé sem a graça. Não há meio para obter a fé se não for através da graça.
“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele...” (Fp 1.29)
A santificação.
Apesar de muitos crentes acharem que a santificação é algo que o crente deve desenvolver, e eles estão corretos em pensar isso, o que eles precisam saber é que a santificação é uma obra que Deus faz em nós.
"Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar." (1Pe 5.10)
A palavra “santificação” não aparece no texto, mas os seus sinônimos: “aperfeiçoar”, “firmar”, “fortificar” e “fundamentar”.
A graça de Deus nos aperfeiçoa, ou seja, vai nos tornar maduros para a vida cristã semelhante á de Jesus Cristo. A graça de Deus promete firmar-nos, ou seja, Deus nos fará seguros na luta contra o inimigo. É pela graça que o crente nunca apostatará da fé, mas permanecerá firme na doutrina do seu Senhor. Não desprezará a boa consciência firmada na palavra e nem irão naufragar na fé (1Tm 1.19). A graça de Deus nos fortifica. Em tempos de conflitos teológicos e espirituais, precisamos não apenas de firmeza, mas de constante fortalecimento. Constantemente perdemos nossas energias contra os ataques desgastantes do inimigo. Por isso, em Hebreus, os santos do passado “da fraqueza tiraram força” (Hb 11.34). Paulo já afirmou que “o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9,10). A graça de Deus promete fundamentar-nos. Toda obra de santificação está firmada na obra de Cristo que nos é transmitida através de sua Palavra. É o fundamento sobre o qual toda a igreja deve estar firmada.
A entrada na glória é obra da graça. Ainda no texto de 1 Pedro 5.10, encontramos a declaração da glória a vir a ser revelada em nós como produto da mesma graça. Somos chamados para desfrutar ou participar da eterna glória de Deus. “Glória” é a bem-aventurança celestial da qual todos os eleitos de Deus participarão. Esta glória está vinculada à sua Santidade. Ser participante da sua glória é ser participante da sua santidade. Deus já começou esta obra em nós, mas vai completá-la no dia de Cristo Jesus.
Procuremos entender a cada dia o conceito de graça. Nunca atribua nada do que você tem àquilo que você faz, ou fez, ou conseguiu. Proteja-se da auto-justiça. Paulo dava muito valor à graça de Deus porque ele teve noção da sua pecaminosidade. Logo, quanto mais depreciarmos o pecado e lamentarmos por ele, mais ansiaremos pela graça divina dando um valor inigualável a ela. Louvemos a Deus por Ele ser o Deus da graça. O Deus que concede graça aos imerecidos.
Podemos por fim definir esta “graça” como o favor eterno e totalmente gratuito de Deus, manifestado na concessão de bênçãos espirituais e eternas às criaturas culpadas e indignas. Ou seja, é a concessão de favores a quem não tem mérito próprio e pelos quais não se exige compensação alguma. Logo, ninguém pode reinvidicá-la como direito. Caso contrário não seria graça (Rm 4.4,5; 11.6).
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