01 - QUEM É JESUS CRISTO?
O nome JESUS provém do hebraico "Jeshua" (Jeová salva). A palavra CRISTO provém do hebraico "Massiah" (Ungido). Jesus Cristo é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, o Deus Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Três dias após a Sua morte na cruz, ressuscitou e retornou ao Pai. Jesus é Deus e, como tal, possui os mesmos atributos de eternidade, onisciência, onipotência, onipresença e imutabilidade. Ele próprio se definiu afirmando: "EU E O PAI SOMOS UM". Jesus participou da Criação. (Gênesis 1.16; João 1.3; 21.17; Efésios 1.20-23; Apocalipse 1.8; Isaias 54.5; 9.6).
02 - QUER DIZER QUE JESUS SEMPRE EXISTIU?
Sempre existiu. Como se lê em João, capítulo primeiro: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... o Verbo se fez carne e habitou entre nós". Logo, o Verbo, JESUS, no princípio estava com Deus e era Deus. Então, Deus se fez homem e viveu como homem em nosso meio. JESUS sabia que havia saído de Deus e ia para Deus (João 13.3). O próprio Jesus afirmou que voltaria para o Pai e prepararia nosso lugar nos céus (João 14.2-4). Uma das mais objetivas afirmações sobre a eternidade de Jesus está em Isaías 9.6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ".
03 - ALÉM DE SENHOR E SALVADOR, COMO A BÍBLIA APRESENTA JESUS?
Os títulos, nomes e atributos de Jesus são inerentes à Sua Divindade e missão. Vejamos: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9.6); Porta e Pastor (João 10.10); Luz do mundo (João 8.12); Caminho, Verdade e Vida (João 14.6); Libertador (João 8.36); Videira Verdadeira (João 15.l); Ressurreição e Vida (João 11.25); Adão (1 Coríntios 15.45); Advogado (1 João 2.1); Alfa e Ômega (Apocalipse 1.8; 22.13); Amém (Apocalipse 3.14); Apóstolo da nossa confissão (Hebreus 3.1); Autor da Salvação (Hebreus 2.10); Autor da Vida (Atos 3.15); Autor e Consumador da Fé (Hebreus 12.2); Bem-aventurado e único soberano (1 Timóteo 6.15); Braço do Senhor (Isaías 5.19; 53.1); Cabeça da Igreja (Efésios 1,22); Chefe (Isaías 55.4); Consolação de Israel (Lucas 2.25); Cordeiro de Deus (João 1.29); Criador (João 1.3); Cristo de Deus (Lucas 9.20); Desejado de todas as nações (Ageu 2.7); Deus bendito (Romanos 9.5); Deus Unigênito (João 1.18); Deus (Isaías 40.3); Emanuel (Isaías 7.14); Eu Sou (João 8.58); Filho Amado (Mateus 12.18); Filho de Davi (Mateus 1.1); Filho de Deus (Mateus 2.15); Filho do Altíssimo (Lucas 1.32); Filho do Homem (Mateus 8.20); Filho do Deus Bendito (Marcos 14.61); Glória do Senhor (Isaías 40.5); Grande Sumo Sacerdote (Hebreus 4.14); Guia (Mateus 2.6); Herdeiro de todas as coisas (Hebreus 1.2); Homem de dores (Isaías 53.3); Imagem de Deus (2 Coríntios 4.4); Jesus de Nazaré (Mateus 21.11); Jesus (Mateus 1.21); Juiz de Israel (Miquéias 5.1); Justiça nossa (Jeremias 23.6); Justo (Atos 7.52); Leão da Tribo de Judá (Apocalipse 5.5); Legislador (Isaías 33.22); Mediador (1 Timóteo 2.5); Mensageiro da Aliança (Malaquias 3.1); Messias, o Ungido (Daniel 9.25, João 1.41); Nazareno (Mateus 2.23); Nossa Páscoa (1 Coríntios 5.7); Pão da Vida (João 6.35); Pai Eterno (Isaías 9.6); Pastor e Bispo das Almas (1 Pedro 2.25); Pedra Angular (Salmos 118.22); Poderoso de Jacó ( Isaías 60.16); Poderoso Salvador (Lucas 1.69); Precursor (Hebreus 6.20); Primogênito (Apocalipse 1.5); Príncipe dos Pastores (1 Pedro 5.4); Princípio da Criação de Deus (Apocalipse 3.14); Profeta (Lucas 24.19); Raiz de Davi (Apocalipse 22.16); Redentor (Jó 19.25); Rei dos reis (1 Timóteo 6.15); Rei dos santos (Apocalipse 15.3); Rei dos Judeus (Mateus 2.2); Rei dos séculos (1 Timóteo 1.17); Rei (Zacarias 9.9); Renovo(Isaías 4.2); Resplandecente Estrela da Manhã (Apocalipse 22.16); Rocha (1 Coríntios 10.4); Rosa de Sarom (Cantares 2.1); Santo de Deus (Marcos 1.24); Santo de Israel(Isaías 41.14); Santo servo (Atos 4.27); Santo (Atos 3.14); Semente da mulher (Gênesis 3.15); Senhor da glória (1 Coríntios 2.8); Senhor de todos (Atos 10.36); Senhor Deus (Isaías 26.4); Senhor dos senhores (1 Timóteo 6.15); Siló (Gênesis 49.10); Soberano dos reis (Apocalipse 1.5); Sol da justiça (Malaquias 4.2); Sol nascente (Lucas 1.78); Testemunha fiel (Apocalipse 1.5); Testemunho (Isaías 55.4); Todo-Poderoso (Apocalipse 1.8); Verbo de Deus (Apocalipse 19.13); Verbo (João 1.1); Verdade (João 1.14); Doador do Espírito Santo (Mateus 3.11); Primeiro e Último (Isaías 41.4); Fundamento da Igreja (Mateus 16.18); Onipresente, Onipotente e Onisciente (Efésios 1.20-23; Apocalipse 1.8; João 21.17); Santificador (Hebreus 2.11); Mestre (Lucas 21.15); Inspirador dos profetas (1 Pedro 1.17); Supridor de Ministros à Igreja (Efésios 4.11); Salvador (Tito 3.4-6). Cada nome ou título atribuído a JESUS revela um dos aspectos de Sua natureza e caráter.
Aos olhos de Deus não há distinção de pessoas por status social, nacionalidade ou sexo.Aceite Jesus como Senhor e Salvador, ande reto aos olhos do Pai, e assim seja salvo.
sábado, 21 de março de 2009
Cristologia- A doutrina de Cristo-Parte 02
04- QUAL O SIGNIFICADO DE "PÁSCOA"?
O termo "páscoa" deriva da palavra hebraica "pesah", que significa passar por cima, pular além da marca ou passar sobre. Quando Deus ordenou ao anjo destruidor que eliminasse todo primogênito na terra do Egito, a casa que tivesse o sinal do sangue do cordeiro, sacrificado para esse fim, não seria visitada pelo anjo. Este passaria "por cima", e o primogênito que ali morasse seria preservado (Êxodo 12.1-36). Os judeus passaram então a celebrar a Páscoa comemorando a saída - e a forma como saíram - do Egito. A partir de Jesus, a celebração da Páscoa foi substituída pela Ceia do Senhor, com o pão e o vinho, em Sua memória. Cristo é a nossa Páscoa, e o Seu sangue, o sangue do Cordeiro de Deus, nos lava e purifica de todo pecado (Lucas 22.1-20; 1 Coríntios 5.7).
05- QUAL O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO "FILHO DO HOMEM"?
Em várias passagens da Bíblia vemos JESUS aplicando a Si próprio o qualificativo Filho do homem (Mateus 17.22; Marcos 9.6). É provável que o título tenha significado messiânico, apontando para Sua condição de Messias. A expressão sugere também a Sua dupla relação: a natureza humana e a divina, cem por cento homem, cem por cento Deus. Como JESUS não descende de Adão, porque não gerado por homem, não se deve dar tradução literal ao termo. Jesus é o Deus Filho que se fez homem.
06- QUAL O SIGNIFICADO DE "SENHORIO DE JESUS"?
Quando em Romanos. 10.9 Paulo nos fala de aceitar Jesus como "Senhor de nossas vidas", implica em que ele passa a ser o nosso dono ou seja Kyrios, cujo significado no grego é o senhor total e completo de nossas vidas. Diante disso devemos fazer como Paulo em Gálatas. 2.20 "Já não sou eu quem vivo mas Cristo vive em mim...".
07- QUEM SÃO OS SANTOS?
Necessário entendermos que há SANTOS VIVOS e SANTOS FALECIDOS. Os SANTOS VIVOS são os que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador (Romanos. 10 9- 10) e perseveram na fé e na obediência à Palavra de Deus (I Coríntios. 1.2; Filipenses. 1.1.). Ser santo é ser separado: separar-se do pecado. Os SANTOS FALECIDOS são, obviamente, os santos que morreram em Cristo (I Tessalonicenses 4.16). A santidade não se dá somente depois da morte. Não podemos julgar quem é ou quem não é santo, quem vive ou quem não vive em santidade.
08-QUEM PODE SER SANTO?
São santos TODOS os filhos de Deus, ou seja, os cristãos regenerados, convertidos ao Senhor, que arrependem-se dos seus pecados ( Romanos. 10.9) Deus convoca todos à santidade ( Hebreus. 12.14) e (1 Pedro 1.16).
09 - POR QUE JESUS MORREU PARA NOS SALVAR?
A humanidade estava condenada porque pecou contra Deus, levando em conta a natureza de pecado herdada do primeiro casal Adão e Eva: "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). Para restabelecer a comunhão de Deus com os homens, o Filho se fez carne, se fez homem, habitou entre nós. O Cordeiro de Deus - JESUS - deixou-se imolar na cruz. Com Seu sacrifício, satisfez a justiça de Deus. Na cruz, Ele pagou a nossa dívida, "riscou o escrito da dívida que havia contra nós... cravando-o na cruz". (Colossenses 2.14). Ele fez a Sua parte. A nossa parte é crer nEle, na Sua morte e ressurreição: "Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus". (João 3.18).
10 - A QUEM DEVEMOS ORAR: A DEUS, A JESUS OU AO ESPÍRITO SANTO?
Jesus nos ensinou a orar a Deus Pai. Mas Ele disse: "E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. (João 14.13). Logo, oremos a Deus em nome de Jesus (Mateus 6.6; João 15.16).
O termo "páscoa" deriva da palavra hebraica "pesah", que significa passar por cima, pular além da marca ou passar sobre. Quando Deus ordenou ao anjo destruidor que eliminasse todo primogênito na terra do Egito, a casa que tivesse o sinal do sangue do cordeiro, sacrificado para esse fim, não seria visitada pelo anjo. Este passaria "por cima", e o primogênito que ali morasse seria preservado (Êxodo 12.1-36). Os judeus passaram então a celebrar a Páscoa comemorando a saída - e a forma como saíram - do Egito. A partir de Jesus, a celebração da Páscoa foi substituída pela Ceia do Senhor, com o pão e o vinho, em Sua memória. Cristo é a nossa Páscoa, e o Seu sangue, o sangue do Cordeiro de Deus, nos lava e purifica de todo pecado (Lucas 22.1-20; 1 Coríntios 5.7).
05- QUAL O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO "FILHO DO HOMEM"?
Em várias passagens da Bíblia vemos JESUS aplicando a Si próprio o qualificativo Filho do homem (Mateus 17.22; Marcos 9.6). É provável que o título tenha significado messiânico, apontando para Sua condição de Messias. A expressão sugere também a Sua dupla relação: a natureza humana e a divina, cem por cento homem, cem por cento Deus. Como JESUS não descende de Adão, porque não gerado por homem, não se deve dar tradução literal ao termo. Jesus é o Deus Filho que se fez homem.
06- QUAL O SIGNIFICADO DE "SENHORIO DE JESUS"?
Quando em Romanos. 10.9 Paulo nos fala de aceitar Jesus como "Senhor de nossas vidas", implica em que ele passa a ser o nosso dono ou seja Kyrios, cujo significado no grego é o senhor total e completo de nossas vidas. Diante disso devemos fazer como Paulo em Gálatas. 2.20 "Já não sou eu quem vivo mas Cristo vive em mim...".
07- QUEM SÃO OS SANTOS?
Necessário entendermos que há SANTOS VIVOS e SANTOS FALECIDOS. Os SANTOS VIVOS são os que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador (Romanos. 10 9- 10) e perseveram na fé e na obediência à Palavra de Deus (I Coríntios. 1.2; Filipenses. 1.1.). Ser santo é ser separado: separar-se do pecado. Os SANTOS FALECIDOS são, obviamente, os santos que morreram em Cristo (I Tessalonicenses 4.16). A santidade não se dá somente depois da morte. Não podemos julgar quem é ou quem não é santo, quem vive ou quem não vive em santidade.
08-QUEM PODE SER SANTO?
São santos TODOS os filhos de Deus, ou seja, os cristãos regenerados, convertidos ao Senhor, que arrependem-se dos seus pecados ( Romanos. 10.9) Deus convoca todos à santidade ( Hebreus. 12.14) e (1 Pedro 1.16).
09 - POR QUE JESUS MORREU PARA NOS SALVAR?
A humanidade estava condenada porque pecou contra Deus, levando em conta a natureza de pecado herdada do primeiro casal Adão e Eva: "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). Para restabelecer a comunhão de Deus com os homens, o Filho se fez carne, se fez homem, habitou entre nós. O Cordeiro de Deus - JESUS - deixou-se imolar na cruz. Com Seu sacrifício, satisfez a justiça de Deus. Na cruz, Ele pagou a nossa dívida, "riscou o escrito da dívida que havia contra nós... cravando-o na cruz". (Colossenses 2.14). Ele fez a Sua parte. A nossa parte é crer nEle, na Sua morte e ressurreição: "Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus". (João 3.18).
10 - A QUEM DEVEMOS ORAR: A DEUS, A JESUS OU AO ESPÍRITO SANTO?
Jesus nos ensinou a orar a Deus Pai. Mas Ele disse: "E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. (João 14.13). Logo, oremos a Deus em nome de Jesus (Mateus 6.6; João 15.16).
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sexta-feira, 6 de março de 2009
ESCATOLOGIA - Doutrina das últimas coisas.
Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião.
É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor!
A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos.
Os assuntos são:
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A. Posição Pós-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.
B. Posição Amilenista
1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
C. Posição Pré-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.
II. O ARREBATAMENTO
A- A Ocasião do Arrebatamento:
Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista.
1. Arrebatamento pré-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.
B- Provas citadas:
-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6)
2. Arrebatamento mesotribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
B- Provas citadas:
-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)
3. Arrebatamento pós-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
B- Provas citadas:
-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)
4. Arrebatamento parcial:
A- Significado:
Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
B- Provas citadas:
-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.
B- A Descrição do Arrebatamento:
1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3
2- Os acontecimentos:
-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.
-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.
III. A TRIBULAÇÃO
A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:
-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).
D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
IV. O MILÊNIO:
A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
C- Seu Governo:
-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).
D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
V. OS JUÍZOS FUTUROS
A- O Julgamento das Obras dos Crentes:
Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10
B- O Julgamento das Nações (ou gentios):
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2
C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.
Textos: Ez 20.33-38
D- O Julgamento dos Anjos Caídos:
Tempo: Provavelmente depois do milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3
E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15
VI. AS RESSURREIÇÕES
A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)
-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644
É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor!
A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos.
Os assuntos são:
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A. Posição Pós-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.
B. Posição Amilenista
1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
C. Posição Pré-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.
II. O ARREBATAMENTO
A- A Ocasião do Arrebatamento:
Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista.
1. Arrebatamento pré-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.
B- Provas citadas:
-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6)
2. Arrebatamento mesotribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
B- Provas citadas:
-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)
3. Arrebatamento pós-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
B- Provas citadas:
-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)
4. Arrebatamento parcial:
A- Significado:
Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
B- Provas citadas:
-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.
B- A Descrição do Arrebatamento:
1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3
2- Os acontecimentos:
-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.
-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.
III. A TRIBULAÇÃO
A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:
-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).
D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
IV. O MILÊNIO:
A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
C- Seu Governo:
-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).
D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
V. OS JUÍZOS FUTUROS
A- O Julgamento das Obras dos Crentes:
Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10
B- O Julgamento das Nações (ou gentios):
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2
C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.
Textos: Ez 20.33-38
D- O Julgamento dos Anjos Caídos:
Tempo: Provavelmente depois do milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3
E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15
VI. AS RESSURREIÇÕES
A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)
-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644
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