domingo, 30 de dezembro de 2012

25 Marcas de um Cristão Desviado


Cuidado com o Desvio

Eu não ouço falar muito sobre o perigo do “desvio” hoje em dia. Parece que isso é algo com que meus amigos e eu nos preocupávamos 20 anos atrás. Nós falávamos sobre isso, orávamos contra isso, e procurávamos manter Jesus sempre diante de nós como nossa grande esperança e satisfação. A preocupação não era com cair totalmente fora do mapa espiritual, negando Jesus e mergulhando em pecados escandalosos, mas nós sabíamos que de fato temos corações que são, como o hino diz, “inclinados a se desviar”. E eu não sou melhor hoje do que era naquele tempo.
Se há uma consideração particularmente humilhante para um crente com uma mente espiritual, é que, depois de tudo o que Deus fez por ele – depois de todas as ricas demonstrações de sua graça, a paciência e ternura de suas instruções, a repetida disciplina de sua aliança, os emblemas de amor recebidos, e as lições da experiência aprendidas –, ainda existe no coração um princípio, uma tendência para um secreto, perpétuo e alarmante afastamento de Deus.”
– Octavius Winslow, 
Personal Declension
Mas mesmo que reconheçamos que permanecemos pecadores e que podemos nos encontrar em um perigoso estado espiritual, acaso sabemos como se parece esse estado? Não estou bem certo disso. Alguns o assemelham a um fracasso público, e isso os deixa pensando que estão seguros quando, na verdade, podem estar em um caminho muito ruim. No clássico Vital Godliness (Piedade Vital), William Plumer diz: “Muitos são impedidos de vencer seus desvios porque são misericordiosamente guardados de pecados abertos. Se eles tivessem publicamente caído em manifesta iniquidade, eles ficariam vermelhos de vergonha; eles lamentariam sua perversidade diante de Deus e dos homens. Mas, por enquanto, é tudo segredo. Eles são meramente desviados no coração”.

Como se Parece o Desvio?

No seu livro, Revival (Avivamento), Richard Owen Roberts apresenta 25 evidências de uma condição desviada. Ele elabora cada uma delas, mas eu vou apenas dar-lhe os pontos aqui. Considere-os seriamente.
1. Quando a oração deixa de ser uma parte vital de uma vida cristã professa, o desvio está presente.
2. Quando a busca pela verdade bíblica cessa e a pessoa se torna contente com o conhecimento de coisas eternas já adquirido, não pode haver dúvida quanto à presença do desvio.
3. Quando o conhecimento bíblico possuído ou adquirido é tratado como um fato externo e não aplicado internamente, o desvio está presente.
4. Quando pensamentos ardentes sobre as coisas eternas deixam de ser regulares e consumidores, isso deveria ser como um sinal de alerta para o desviado.
5. Quando os cultos da igreja perdem seu deleite, uma condição de desvio provavelmente existe.
6. Quando discussões espirituais profundas são um constrangimento, há certamente uma evidência de desvio.

Paul Washer fala aos blogueiros metidos a teólogos

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A Glória do Natal


Na noite em que Jesus nasceu algo espetacular aconteceu. As planícies de Belém se tornaram um teatro para uma das mais espetaculares apresentações de som e luz na história humana. Todo o Céu apareceu.
Lucas nos relata o que aconteceu:
Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:  é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.
E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. (Lucas 2:8-14)
O visitante angelical foi cercado pela glória de Deus. A glória estava brilhando. Essa glória não pertencia ao próprio anjo. Era a glória de Deus, significando Seu modo divino de Ser. Era o esplendor divino que envolveu o mensageiro celestial, um visível brilho divino.
Quando os pastores de Belém tremeram de medo, eles foram admoestados pelo anjo: “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”( Lucas 2:10-11).
Todo ser humano anseia por um salvador de algum tipo. Nós olhamos para alguém ou algo que irá resolver os nossos problemas, aliviar a nossa dor, ou conceder o objetivo mais esquivo de tudo, a felicidade. Da procura de sucesso nos negócios até a descoberta de um companheiro perfeito ou amigo, nós fazemos nossa busca.
Mesmo na preocupação com o esporte, mostramos uma esperança de um salvador. Quando uma temporada desportiva termina com perdedores muito mais do que vencedores, ouvimos o grito de cidades de todo o país – “Espere até o próximo ano” Depois vem o projeto ou uma nova safra de novatos, e os fãs depositam suas esperanças e sonhos sobre o novo garoto que trará glória para a equipe. O novato, o novo cliente, a nova máquina, a notícia de que vai chegar ao correio de amanhã – todos estão investidos com mais esperança do que qualquer criatura pode eventualmente entregar.
A explosão de luz que inundou os campos de Belém anunciou o advento de um Salvador que foi capaz de, de fato, cumprir a tarefa.
Notemos que o Salvador recém-nascido é também chamado de “Cristo, o Senhor.” Para os pastores espantados esses títulos estavam carregados de significado. Este Salvador é o Cristo, o Messias esperado de Israel. Todo judeu se lembrou da promessa de Deus de que um dia o Messias, o ungido do Senhor, viria para libertar Israel. Esse Messias-Salvador é também Senhor. Ele não só vai salvar o seu povo, mas ele será seu rei, seu Soberano.
O anjo declarou que esse Salvador-Messias “vos” nasceu. A proclamação divina não é um oráculo de julgamento, mas a declaração de um presente. O Rei recém-nascido nasceu para nós.


domingo, 4 de novembro de 2012

Transformai-vos


"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
(Romanos 12:2)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O EVANGELHO DE JESUS CRISTO




O meu desejo para vocês não é que vocês se tornem mais inteligentes, mas que se tornem mais devotos, não a coisas pequenas como missões ou algumas verdades, mas a pessoa de Jesus Cristo e o que Ele fez por você. É tudo sobre Cristo, do começo ao fim. Não busque sua satisfação no ministério pastoral ou em missões. Eles não o satisfarão. Cristo o satisfará. Busque a Cristo!
Estude as Escrituras no contexto da história cristã. A sabedoria não nasceu com você e não morrerá com você. Não menospreze aqueles que vieram antes de você. Alguns acreditam que são como uma ilha, como se seu cristianismo não dependesse de dois mil anos de história cristã.
Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1Co 15:1-4)
Perceba que neste texto, Paulo lembra os cristãos de Coríntios do Evangelho. Hoje em dia, muitos veem a Jesus e o Evangelho como um momento único, como uma vacina, uma oração. O Evangelho não é algo pequeno que você vê no começo da sua vida cristã, mas algo que você deve lembrar-se todos os dias. E é disso que o Brasil, os EUA e toda nação da terra precisam. O Brasil precisa de um povo que entenda o Evangelho de tal maneira que não necessite nem queira nada além do que Cristo.
Você precisa ter uma consciência profunda do imenso amor de Cristo e dos horrores do pecado para viver a vida cristã. Santificação é quando o amor de Deus através de Cristo e do Evangelho tomam você de tal forma que você vive de forma a pertencer a Deus – e você ama pertencer a Ele.
Nós precisamos de pregadores que vivem diante de Deus, em seus joelhos, que conhecem a Deus não somente como verdades proposicionais. Nós precisamos, sim, de mestres, mas precisamos de mestres pegando fogo. Se você deixar a oração de lado, o que você tem na pregação não é nada além de pó. Jovem, saiba: homens de Deus nascem de joelhos. Eu vejo tantos homens em tantas atividades, mas onde estão os homens de oração?
Pare de dizer que seu problema é sua fraqueza. O problema não é a sua fraqueza, o problema é que você não reconhece a sua fraqueza a ponto de se lançar diante de Deus em oração e leitura da Bíblia. A fraqueza faz par a providência de Deus na vida do crente para que nos apeguemos a Cristo.
A evidência de que você recebeu a Cristo é que você continua vivendo uma vida de fé e arrependimento. O Senhorio de Cristo tem se tornado mais real na sua vida?
O que você precisa para viver sua vida cristã
 é uma visão de Deus mais alta, poderosa e limpa,
 uma compreensão sobre a terrível vida à parte de
 Cristo e uma apreensão das glórias de Deus na obra
 de Cristo. Você precisa de uma visão alta de Deus, uma
 visão baixa do homem e uma visão gloriosa do Evangelho.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ele nos ama.




Eis como Ele nos amou! Ele foi levado até Pilatos e foi açoitado. Açoitado com os terríveis açoites romanos, pesados, com pequenas bolas de chumbo e feitos de tendões entrelaçados de bois, no qual eles também colocaram pequenas lascas de ossos, de modo que cada golpe, uma vez que acertou, rasgou a carne! Nosso amado Senhor teve que sofrer isso de novo e de novo, sendo açoitado muitas vezes como es
se verso parece declarar, que diz:

"Ele foi ferido pelas nossas transgressões,
E moído pelas nossas iniqüidades;
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.
E pelas suas pisaduras fomos sarados".
[Isaías 53.5]

Contudo, Ele nos amou, ainda nos amou! As muitas águas não poderiam apagar Seu amor, nem as inundações poderiam afogá-lo. Quando eles O pregaram no madeiro, Ele ainda nos amou. Quando cada osso foi deslocado, Ele chorou em monólogo triste, "Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; [Salmo 22.14]" Ele nos amou ainda! Quando os cães O cercaram e os touros de Basã O rodeavam [Salmo 22.12], Ele ainda nos amou. Quando o desmaio de pavor veio sobre Ele até que foi trazido para o pó da morte e seu coração derretido como cera [Salmo 22,14], Ele ainda nos amou! Quando Deus O abandonou e o sol se apagou, as trevas da meia-noite cobriram o meio-dia, e uma densa meia-noite cobriu o Seu espírito. A escuridão, como a do Egito, pôde ser sentida. Ele nos amou ainda! Até que tenha bebido a última gota da bebida indizivelmente amarga, Ele ainda nos amou! E quando a luz brilhou em Seu rosto e Ele pôde dizer: "Está consumado", aquela luz brilhou sobre a face daquele que ainda assim nos amou!

Agora, cada homem a quem foi dado o crer em Jesus e conhecer o Seu amor, diz: "Como posso ofender a Ele? Como posso entristecer a Ele? Há ações nesta vida que eu poderia de outra maneira fazer, mas agora não me atrevo, pois tenho medo de maltratar meu Senhor". E se você disser "Ora essa, você tem medo dEle?" A resposta será: "Não estou servindo com medo, pois para o inferno eu nunca poderei ir." Do que eu estou com medo, então? “Tenho medo daquele rosto querido, no qual vejo a corrente de lágrimas que uma vez Ele derramou por mim. Tenho medo daquela querida testa que usou a coroa de espinhos em meu lugar. Eu não posso me rebelar contra tamanha bondade. Seu amor ensanguentado me acorrenta. Como posso fazer uma maldade tão grande como colocar o meu sofrido Senhor na vergonha?” Vocês não sentem isso, meus amados irmãos e irmãs? Mesmo se você nunca confiou no Senhor Jesus, você deveria se ajoelhar aos seus pés e beijar as marcas dos seus cravos por tamanho amor! E se Ele fosse usá-lo como um banquinho para os pés, se isso fosse elevá-Lo mesmo que um pouco, você teria isso como a maior honra da sua vida!

Fuja do pecado.




"Afaste a realidade do pecado e você eliminará a possibilidade de arrependimento.
Anule a doutrina da corrupção humana e você invalidará o plano da salvação.
Apague a noção da culpa pessoal e você eliminará a necessidade de um Salvador.
Destrua a consciência humana e você levantará uma geração imoral e irredimível.
A igreja não pode se juntar ao mundo nesse empreendimento completamente satânico.
Agir assim é destruir o verdadeiro evangelho que fomos chamados a proclamar."

sábado, 13 de outubro de 2012

Perda do referencial







Juízes 2.10 – “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.

Esta passagem do livro de Juízes relata o tempo no qual a nação de Israel já havia entrado na Terra Prometida sob a liderança de Josué, havia expulsado de lá os Cananeus, havia tomado as fortalezas de Jericó e Ai e estava estabelecida na terra. Josué já havia renovado a aliança com o povo (Js. 24. 1-28).

Após todas essas conquistas, Josué vem a falecer (Js. 24. 29). Pouco depois, se levantou outra geração, que está descrita no versículo 10 (Jz. 2.10). Era uma geração diferente da geração de Josué. A Bíblia relata que “se levantou uma geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
Foi uma geração apóstata, que não possuía aliança com Deus, nem compromisso com sua Palavra (com sua Lei). E esta geração fez o que “era mal aos olhos do Senhor” e serviu aosbaalins (Js. 2.11), isto é, Israel estava seguindo seus próprios deleites, a sua vontade, andando debaixo de uma “justiça própria” e adorando deuses pagãos.
É interessante notar que na geração atual da “Igreja Moderna” estamos vivenciando a mesma coisa: um povo que não conhece a Deus, nem a sua grandiosa obra.

Temos contemplado um evangelho fraco, diluído, que beneficia a carne, que não condena o pecado, que não regenera e transforma o pecador. Dia após dia vemos cristãos preocupados com as ”promessas” (benefícios, “Teologia da Prosperidade”), que apresentam um Deus que só satisfaz o interesse material: carros, casas, melhor emprego, melhor salário……procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus desejos terrenos…


Em alguns ministérios o alvo é o luxo e conforto. Dizem que “o verdadeiro cristão tem que ser próspero financeiramente”. A máxima desses ministérios é: “como pode um filho de pai rico ser pobre?”, pois dizem que por Deus ser nosso Pai, e ser dono do ouro e da prata (Ag. 2.8), devemos ser ricos.
Há também as curas. Muitos buscam obter curas, receber milagres, ter alívios imediatos no seu corpo e tantos outros benefícios que Deus possa trazer. É esse o conhecimento da geração atual de Deus: algo de bom que Deus possa fazer por elas, seja o que for. E nessa busca, procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus desejos terrenos, e não para adquirirem conhecimento de Deus, da sua Pessoa e do Seu caráter. Os tais não crescem em santificação e comunhão pessoal com Deus, através de uma vida profunda de oração, agindo assim não se conformam à imagem do Seu Filho Jesus Cristo (Rm. 8.29), não crescem “de glória em glória” à Sua semelhança (2Co. 3.18), tampouco são participantes da Sua natureza divina (2Pe. 1.4).

Por isso se diz desta “geração cristã” que também não conhece “a obra que Ele fizera a Israel”, porque atualmente não há na Igreja conhecimento bíblico, conhecimento dos atributos de Deus, do Seu caráter, justiça, juízo, amor, misericórdia e graça; não há entendimento de como Ele aplicou essas coisas no transcorrer de toda Escritura, mostrando-se o Deus assombroso, terrível, justo e perfeito que é.
Esse é o retrato da geração atual, semelhante à geração dos “dias dos Juízes”. Isso é um fato, e nós não podemos ignorar essa verdade explícita do “evangelho moderno”: é assim que a maioria dos cristãos têm vivido, sem conhecimento das obras de Deus.

A falta de referencial é a causa…
Mas eu quero apresentar a maior causa disso ter ocorrido. Ela está descrita em Juízes 2.8: “Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor…”
Josué, que foi o sucessor de Moisés, era um dos maiores homens do Antigo Testamento, um servo de Deus com inúmeras qualidades, um homem de aliança, liderança, respeito, consagração, que expressava autoridade, santidade, zelo com a Lei de Deus e comunhão profunda com Ele.
Josué era o referencial daquela geração, o condutor, o responsável pela vida espiritual de Israel. Com a morte dele, Israel perdeu o referencial e a liderança espiritual que possuía, através da pessoa de Josué. Por conseguinte, a nação que se levantou, sem esse grande referencial, começou a se desviar e perder os conceitos espirituais: transgredindo a Lei, servindo a outros deuses e vivendo de maneira iníqua, até provocar a ira do Senhor. Esse foi o grande fator do declínio de Israel.

E hoje, na nossa geração, isso não é diferente. A razão pela qual o Cristianismo atual, o padrão de vida espiritual dos cristãos e o “evangelho” que eles professam estar como está, é a falta de referenciais. Não estamos mais vivendo os tempos de John Wesley, Jonathan Edwards ou Hudson Taylor, que eram homens irrepreensíveis em sua conduta cristã e líderes poderosíssimos.
Em contrapartida a esses homens de fé do passado, a maioria dos referenciais de hoje são homens sem caráter, sem autoridade espiritual, que não ensinam o evangelho bíblico, nem conduzem os cristãos a uma vida profunda com Deus. O que vemos são líderes ensinando sobre prosperidade financeira e “status”, ensinando a conquista de bens na Terra, utilizando até o exemplo do próprio Josué, que era um conquistador, para ensinarem que devemos “conquistar tudo que pudermos em âmbito material e terreno”.
Outros referenciais da atualidade são os “curandeiros” e “milagreiros”, que são ovacionados pelos seus “supostos milagres” e tidos como homens de Deus apenas por seus “milagres”.

Há ainda os referenciais da música, reputados como homens de Deus por ajuntarem as massas, por terem a melhor tecnologia audiovisual e comporem melodias extremamente alegres: são os “pop stars gospel” atuais. O que os define como homens de Deus são seus talentos e o número de pessoas que alcançam, mas não o seu caráter ou sua devoção pessoal a Deus. A maioria desses líderes não pautam seus ministérios exclusivamente na Bíblia, nem levam os cristãos a crescerem no ensino bíblico, na vida de oração, na santificação e na regeneração do seu caráter.
Esse é o tipo de referenciais que possuímos hoje, que representam o modelo de liderança atual, sendo os responsáveis por conduzir a Igreja atual na “graça de Deus”.
Se você notar, no Antigo Testamento, a nação de Israel, o povo de Deus, sempre refletia o seu altar: quando o altar do Senhor estava santificado, Israel prosperava, haviam colheitas e paz. Contudo, quando o altar estava corrompido por postes ídolos e outros deuses, a nação toda perecia, haviam secas e fomes, e Israel perdia suas batalhas contra os inimigos.
Então, concluímos que o estado de declínio espiritual dos cristãos é causado pela corrupção do altar, decorrente da desobediência dos seus sacerdotes à Palavra de Deus, levando a sequidão espiritual, a falta de colheita dos frutos do Espírito e a derrota na batalha espiritual contra as hostes do inferno, criando uma geração débil e fraca, que não tem conhecimento profundo de Deus, nem da sua poderosa obra que fizera e ainda continua fazendo em corações sinceros e tementes a Ele.

O nosso referencial é Jesus Cristo…

Mas você deve estar pensando: na nova aliança, no tempo da graça, o nosso referencial é Jesus Cristo, pois está escrito: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé…” (Hb. 12.2). Isso é correto e essa é a única maneira de você se salvar desta geração corrupta! Você deve atentar somente às Escrituras.
Entretanto, Deus sempre colocou grandes homens para conduzir seu povo e levá-lo a crescer em santidade, porque sabia (e sabe) ser necessário que hajam pastores aptos a conduzir Seu rebanho. Um grande exemplo de tal verdade no Novo Testamento foi o apóstolo Paulo. A sua liderança autêntica e zelosa foi um grande referencial para milhares de cristãos, ao ponto dele escrever: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo” (1Co. 11.1). E o Apóstolo continua até hoje sendo um modelo de liderança a ser imitado: na sua devoção e reverência a Deus, nas disciplinas que aplicava, no profundo zelo com a Igreja do Deus vivo, nas dores, aflições e perseguições que padecia pelo Evangelho. Um homem que “deveria” ser o modelo para qualquer líder deste tempo.

Porém, se isso não tem ocorrido em nosso meio, você deve pautar toda a sua vida cristã nas Escrituras, seja ela seu guia, alimento e proteção, pois a Bíblia diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo…” (1Co. 11.28). Examine a sua vida à luz das Escrituras: tudo que diga acerca de como ser um cristão aprovado por Deus, sobre como deve ser a sua conduta na sociedade, na igreja e no ministério. Atente para cada detalhe que está nos mandamentos, esforce-se para cumpri-los, conheça a Deus e o Seu caráter – que estão revelados na Bíblia –e você também conhecerá a obra que Ele fez e ainda faz.
Além disso, procure ler sobre os grandes homens de Deus do passado, que transtornaram esse mundo para Jesus. Leia biografias e testemunhos de homens como David Brainerd, John Wesley, John Knox, Hudson Taylor, Jonathan Edwards e Jerônimo Savonarola (e tantos outros), pois a conduta desses homens e de seus ministérios irá te conceder grande inspiração.
Creio haver, ainda que em pequeno número, alguns referenciais vivos, que pregam e escrevem a verdade, procure saber também deles, pois a Palavra diz: “Melhor é serem dois do que um. Porque se um cair, o outro levanta seu companheiro…” (Ec. 4.9-10). E este que deve estar conosco, o nosso “companheiro”, deve ser um bom referencial cristão.

Sobretudo, como eu disse anteriormente, olhe para Jesus, fixe seus olhos, sua fé e sua confiança absoluta Nele; pois Ele jamais irá te confundir, errar com você ou te deixar, porque através da Sua Palavra Ele te fará um cristão santificado, transformado e, quem sabe, preparado para o ministério, te sustentando, até a Sua volta. Ele é, absolutamente, o melhor referencial que já existiu e ainda existe!

domingo, 23 de setembro de 2012

Eu trocaria

A crônica abaixo me fez chorar. Escrita pelo jornalista Hélio Fraga em meados da década de 1980, ela traz uma trágica e comovente lição de vida. Se você é pai ou mãe, esse depoimento pode mudar a forma como você se relaciona com seus filhos. Vale a pena ler!
O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro e esquecendo-se do agora. Na luta para edificar esse futuro, ele renuncia ao presente. Por isso, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades – tudo com o objetivo de garantir o amanhã.
E com que prazer e orgulho, a cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apartamento, sítio, casa de praia, automóvel do ano, tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família: se partir de repente, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PALAVRA DA CRUZ




LOUCURA DA PREGAÇÃO

1 Coríntios 1.18-25 – Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que  somos salvos, poder de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos. Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”.

O que é mais desprezível do que uma pessoa louca? Ontem estava no Banco do Brasil e um senhor se aproximou e começou a falar de si e de acontecimentos de sua vida. Logo todos percebemos que aquele homem não estava muito bem. Um comportamento comum a todos nós foi não dar muita atenção a ele, pois ele se exaltava a cada momento. Todos optaram por deixá-lo falar sozinho. A realidade é que nenhum de nós estava disposto a perder tempo ouvindo coisas desagradáveis e inúteis provinda da boca de alguém que está mentalmente desequilibrado.

Mas o louco não deve ser desprezado todo o tempo. Pode acontecer de um louco te alertar para verdades importantes que nunca tinham passado por sua cabeça. “Um motorista se viu em aperto quando o pneu de seu carro caiu em frente a um sanatório. Ele desceu do carro e percebeu que o problema ocasionou porque os parafusos da roda caíram. Ele olhou para todos os lados e não havia ninguém para ajudá-lo. Só havia um louco que o observava, grudado no portão do sanatório. Desolado o motorista resmungou em voz alta dizendo que estava perdido. O louco lhe disse: Moço, pega um parafuso de cada uma das outras três rodas e cada uma das rodas terá três parafusos. Dá para você ir embora. O motorista, admirado, disse ao louco: Você não é louco? – Eu sou! Mas como pode solucionar esse problema assim? – É que eu sou só louco…!

O estudo de hoje mostra o caminho usado por Deus para transmitir ao mundo a Sua mensagem salvadora. Qualquer um que quisesse ensinar algo importante escolheria as formas mais aceitas pela sociedade, mas Deus usou as coisas loucas do mundo para mostrar ao mundo que Ele é o Salvador. Ele usou o método mais controvertido para dificultar a aceitação da salvação que ele mesmo oferecia. Aqueles que crêem o fazem usando o caminho mais cheio de espinhos e pedregulhos. Os caminhos asfaltados são os caminhos da mentira, travestida de verdade fácil. Para caminhar no caminho da mentira é fácil e não requer luta pessoal e muito menos exige da pessoa que gaste muita energia mental. Mas para seguir a verdade e encontrar a salvação é necessário caminhar pelos caminhos mais difíceis e que irão requerer de você uma luta constante, pois a vontade de desistir e de duvidar sempre estará diante de ti.

O título dessa perícope é 
A Mensagem da Cruz”. Depois de Paulo mostrar que o Povo de Deus é especial; que ao aceitar a graça de Deus a pessoa passa a vivenciar os efeitos da graça em sua vida; de mostrar que a Igreja do Senhor não foi criada para se dividir; e que, quando alguém estiver vivendo no erro é necessário que se faça denúncia usando métodos específicos para que haja correção na igreja, Paulo agora vai mostrar aos crentes o teor da mensagem que ele oferecia à igreja. Era uma mensagem que o mundo acharia LOUCA.


domingo, 12 de agosto de 2012

Aprendendo com Alguns Pais da Bíblia ( FELIZ DIA DOS PAIS)


Chegamos ao mês de Agosto, e como é costume neste mês, comemoramos o Dia dos Pais. É um momento especial onde nos reunimos como família para almoçar juntos e presentear os pais. Todavia, gostaria de deixar esta mensagem aos pais no sentido de que pudéssemos refletir sobre o que Deus espera de nós como pais. Pensei em alguns pais cujas histórias estão relatadas na Bíblia, histórias das quais podemos tirar lições para nossa responsabilidade paterna atual.

Quero começar com Abraão. Certamente Abraão foi uma influência muito positiva na vida de seu filho Isaque. Ensinou-o a temer a Deus e também lhe ensinou preciosas lições sobre a fé. Todavia, uma coisa que me chama muito a atenção em relação à vida de Abraão e que terminou sendo uma influência negativa da vida de seu filho, foi o fato de por duas vezes Abraão ter mentido, dizendo ser Sara sua irmã, quando na verdade era sua esposa (Gn 12.10-20; 20.1-18). Embora possivelmente Isaque ainda não fosse nascido quando Abraão mentiu quanto à sua esposa Sara, esta atitude de Abraão foi uma influência negativa da vida de seu filho. Isaque deve ter ficado sabendo deste comportamento de seu pai, pois anos depois, submetido a uma situação de pressão, Isaque imitou seu pai cometendo o mesmo erro, ou seja, mentindo sobre o fato de Rebeca ser sua esposa (Gn 26.6-11). Através deste exemplo podemos ver como os filhos imitam os pais em suas ações, tanto positivas como negativas.

Outro pai interessante foi o patriarca Jacó. Teve doze filhos, e seu erro, que lhe custou muita dor, foi o fato de dar preferência a um de seus filhos, no caso José, em detrimento dos outros. Por causa desta preferência de Jacó em relação a José, os irmãos de José, tomados de ciúmes, o venderam como escravo ao Egito, e simularam sua morte para o pai Jacó que por muitos anos sofreu a perda do filho, achando que este estivesse morto (Gn 37.2-35). Esta história é uma lição para nós hoje. Nós pais, devemos evitar a parcialidade paterna, ou seja, devemos amar a cada um de nossos filhos da mesma maneira, evitando dar preferência para um em detrimento de outro, sob pena de sofrermos muitas dores no futuro.

O exemplo de Josué como pai, é o exemplo do líder do lar que está decidido a levar sua família a servir ao Senhor. Em seu discurso buscando levar o povo a renovar sua Aliança com Deus, Josué disse: “… escolhei hoje, a quem sirvais … Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Infelizmente, temos visto hoje muitos pais que não estão nem um pouco interessados em conduzirem suas famílias de forma firme no sentido de servirem ao Senhor. Esta atitude certamente trará tristes resultados no futuro. Como precisamos de homens com a atitude de Josué em nossos dias!

Samuel, também nos traz uma história a ser considerada. Quando criança, Samuel foi usado por Deus para repreender o sacerdote Eli quanto à maneira errada que ele criara seus filhos e quanto ao fato de como Eli era negligente em relação aos pecados de seus filhos (1 Sm 3.1-18). Todavia, embora Samuel tenha sido um grande profeta, sacerdote e juiz em Israel, Samuel caiu no mesmo erro que o Senhor lhe tinha usado para repreender o sacerdote Eli, ou seja, falha na criação de seus filhos (veja 1 Sm 8.1-3). Que como pais, tomemos este exemplo e não venhamos a falhar na criação de nossos filhos para evitarmos dores futuras. Devemos criar nossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6.4).

Permita-me agora falar sobre Jó, um pai exemplar, um pai sacerdote. Jó é o exemplo de um pai intercessor, que sempre se preocupava com o bem estar espiritual de seus filhos diante de Deus, um pai que orava e clamava por seus filhos. O texto bíblico nos diz: “… chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles … Assim o fazia Jó continuamente” (Jó 1.5). Que à semelhança de Jó, nós como pais possamos ser intercessores de nossos filhos e verdadeiros sacerdotes de nossos lares!

Quero encerrar esta reflexão, lembrando de um pai que representa o próprio Deus, que deve ser nossa inspiração máxima com pai. O pai do filho pródigo, da memorável parábola contada por Jesus, é o exemplo de um pai amoroso, gracioso e perdoador (Lc 15.11-24). Apesar de seu filho tê-lo desprezado, pedindo sua parte na herança antes de seu falecimento, e tê-lo abandonado, gastando todo o seu dinheiro de forma dissoluta, o pai esteve de braços abertos para recebê-lo de volta e perdoá-lo quando o filho voltou arrependido. Esta história ilustra o amor de Deus para conosco, que está sempre pronto anos receber de volta, mesmo depois de nossos desvios. Que como pais, procuremos imitar o pai do filho pródigo, ou seja, imitar o próprio Deus: que sempre estejamos de braços abertos para acolher nossos filhos e ampará-los em seus momentos de necessidade, de vergonha, de dor e até mesmo de desvio. Que o Senhor Deus nos ajude a sermos pais segundo o seu coração.

sábado, 14 de julho de 2012

A MORTE DA IGREJA DE JOHN WESLEY E DE WHITEFIELD



As manchetes que sairam essa semana sobre a convenção anual da Igreja Episcopal nos EUA são impressionantes. O endosso para pastores ‘cross dressing’ (travestis), o sacramento de bênçãos para cerimônias de casamento de pessoas do mesmo sexo e a venda do prédio da sua sede, por falência financeira.


O ramo americano da Igreja da Inglaterra (Anglicana) foi abandonada em massa por sua membresia em todo o país por causa dos princípios ambivalentes do liberalismo teológico adotados pela convenção. A Igreja Episcopal que foi a igreja do primeiro presidente, George Washington, está sendo corroida pelo liberalismo e já não é mais a maior denominação dos EUA, perderam membros de forma tão dramática que hoje existem 20 vezes mais Batistas que Episcopais. Os Católicos são mais numeroso que os Episcopais em 33 por 1. Há mais judeus nos EUA que episcopais e também há mais mórmons que episcopais.


Foi anunciado na convenção que outros seis bispos proeminentes da igreja estão abandonando a convenção americana e assumindo as suas enormes dioceses fora da convenção nacional americana. Esses Bispos estão se aliançando com grupos conservadores anglicanos na África e América do Sul.


Os participantes da convenção também foram informados de que a igreja gastou 18 milhões dólares este ano, processando suas próprias congregações locais que protestaram contra as políticas liberais da denominação e se separaram. A hierarquia da Igreja em Nova York ganhou nos tribunais as posses dos imóveis (templos e casas pastorais) comprada com dinheiro os fiéis e doações locais pois décadas atrás a liderança local passou os edifícios para o nome da convenção nacional.


Como resultado, algumas das maiores congregações Episcopais do mundo foram forçadas a abandonar seus templos e edifícios e começaram a se congregar em balcões alugados e ginásios de escolas. A convenção por sua vez, herdou por todo o país centenas de prédios vazios aos quais não tem dinheiro para manter.


Um dos pastores das igrejas locais que se separaram da igreja escreveu, “O castigo é que, depois de todos os processos para nos despejarem de nossos templos, eles agora serão despejados de sua luxuosa sede.”


Charlotte Allen, escritor cristão escreveu sobre as causas morte da Igreja Episcopal:


“Essa fragmentação acelerada da igreja, a separação de grandes paróquias e dioceses inteiras da denominação não foi somente causada por causa dos novos bispos homossexuais, a bênção de uniões do mesmo sexo ou a eleição de uma mulher como bispo presidente. Mas foi o liberalismo teológico que está desmantelando a igreja cristã no mundo como um todo. O cristianismo liberal que foi aclamado pelos seus entusiastas à 40 anos atrás como o futuro da igreja evangélica no mundo se enganaram. O liberalismo somente trouxe destruição. Somente alguns teológos mais teimosos deixam de admitir que as igrejas cristãs que têm secularizado a doutrina e suavizado os princípios morais estão em declínio e, no caso da Igreja Episcopal, estão se desintegrando.”
Na abertura da convenção, nesse 8 de julho de 2012, a Bispa Presidente, Katharine Jefferts Schori pregou sobre a nova visão pós-cristã da igreja episcopal “Ela zombou da maioria das doutrinas fundamentais da fé cristã, incluindo o Deus da criação, da encarnação de Jesus e da Trindade. Ela zombou do Senhor, chamando-O de ‘Big Man’ enquanto apontava o dedo para todos os ouvintes e lhes gritavam: Vocês perderam o bonde (da historia)” testemunhou Dr. Sarah Frances Ives, que era uma das ouvintes.


A Bispa Jefferts Schori deixou um rastro de destruição atrás de si com esse sermão em que o Deus trino e eterno foi demolido e os seres humanos devem ter a ousadia de reivindicar seu lugar como deuses. Os sacramentos da Eucaristia e do Batismo foram transformados em coisas criadas por homens.


Em outras palavras, Jefferts Schori ensina que agora a humanidade, os animais e Deus são um mesmo indiferenciado. Esta é essencialmente uma forma de solipsismo, a crença é a crença metafísica de que a única coisa que alguém pode ter certeza é da existência de sua própria mente, a realidade que nos rodeia é aparentemente desconhecida e não pode ser mais do que parte dos estados mentais do Eu. Assim, todos os objetos, pessoas, são apenas emanações de sua mente e, portanto, a única coisa que alguém pode ter como segurança é a existência de si mesmo. Qualquer um pode ver que este é tanto heresia pura e total absurdo.


Episcopais precisam crêr que são criados à imagem de Deus e que são redimidos pelo sacrifício do Filho de Deus, mas não são Deus em sí mesmos e não estão derrubando a fronteira entre Deus e a humanidade como incentiva a Bispa Jefferts Schori que estimula os seus ouvintes a cruzar a fronteira para se tornarem iguais a Deus, um ensino que deve ser imediatamente repudiado com veêmencia por todos os crentes.


A Bispa Katharine Jefferts Schori realiza cerimônias do mesmo sexo em sua diocese em Nevada e recentemente começou a usar a frase ‘em nome da mamãe Jesus’ em seus sermões e orações para indicar a natureza gay de Jesus e a face feminina de Deus.


Entre os remanescentes conservadores na convenção estava o reverendo David Thurlow que tomou o pulpito para rejeitar a resolução:


“Por dois mil anos, a Igreja teve como claro o ensino sobre o matrimônio cristão e as normas bíblicas de comportamento sexual, baseados em decisões anteriores e resoluções da Igreja estamos comprometidos a não fazer qualquer alteração a este ensino tradicional.”


Da mesma forma, o Bispo Edward de Little of Northern, Indiana também discursou contra a resolução:


“O mundo cristão vai nos entender como tendo mudado a natureza do sacramento do matrimônio sagrado. O mundo cristão vai olhar para a liturgia e ver os votos, a troca de anéis, um pronunciamento e uma bênção e eles vão entender que aprovando o casamento homossexual nos mudamos uma doutrina cristã básica. Eu não acredito que não somos livres para fazer isso.”


O dois discursos cairam em ouvidos surdos. Na verdade poucos delegados e membros da igreja ficaram surpreendidos com as resoluções para aceitar pastores travestis e transexuais.


Ao voltar para casa da convenção, o Bispo Peter H. Beckwith, líder da diocese de Springfield, Illinois, escreveu uma carta pastoral assumindo que a igreja Episcopal está “em crise”. Central Florida, Dallas, Fort Worth, Pittsburgh, California, e South Carolina que em conjunto assinaram em carta seu desligamento ao arcebispo de Canterbury, na Inglaterra.


Beckwith diz que o fracasso da resolução apresentada pelos conservadores para introduzir na declaração de fé da igreja “o compromisso imutável a Jesus Cristo como filho de Deus, e o único nome pelo qual qualquer pessoa pode ser salva” foi extremamente perturbador. Allen escreveu na sua carta de desligamento:


“Quando uma igreja cristã não pode endossar uma declaração teológica básica, encontrada diversas vezes no Novo Testamento, essa não é uma igreja cristã séria”.


Na convenção deste ano, o Bispo David Virtude relatou:


“Em todas as discussões e debates sobre o casamento do mesmo sexo e a ordenação de transexuais em nenhum momento alguém falou sobre o pecado. Um amigo meu, psicólogo opinou que falar de ‘pecado’ naquele ambiente seria considerado psicologicamente prejudicial e ofensivo para muitas pessoas, especialmente os gays, e isso está fora de questão. – Não toque na palavra pecado, por favor, nós somos episcopais – disse meu amigo.”


A maior atração da convenção foi o primeiro Bispo gay a ser ordenado na historia da igreja. Gene Robinson pregou com essas palavras:


“Nós permitimos ser reféns da Bíblia que está sendo usada por pessoas que a utilizam para nos agredir. O pecado de Sodoma não tinha nada a ver com sexo homossexual, mas com o fracasso social em cuidar dos pobres, as viúvas e os órfãos. Escritura não é tão verdadeira como alguns nos querem fazer crer.”


Antes de ser nomeado Bispo, Robinson abandonou sua esposa e filhos para assumir seu amante homossexual, algo que episcopais conservadores vêem como infidelidade e adultério severamente agravado pelo pecado e perversão sexual. O que certamente é o suficiente para desqualificar Robinson de qualquer tipo de liderança. Os conservadores, já em retirada da igreja, consideram a ordenação de Robinson como “a prova mais irritante de que a Igreja rejeitou a autoridade da Bíblica”.


Os adeptos do liberalismo teologico tiveram sucesso em fazer a igreja ser mais aceita pelo mundo. A relativização do pecado e da moralidade tornou as igrejas liberais ‘um com o mundo’ e já não podemos separar aquele que serve a Deus daquele que não serve.


Depois de traduzir e revisar essa noticia me veio a mente as palavras de Chesterton:


“Nunca derrube uma cerca até que você entenda a razão pela qual ela foi ali colocada”


Jesus que de relativo não tinha nada, em seu absolutismo e reconhecimento da autoridade da palavra que dEle mesmo testificava disse:


“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mat 5:17-19

quinta-feira, 12 de julho de 2012

   



I- Definição da Palavra


A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.


II- A Fé no AT


A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.



III- A Fé, nos Evangelhos


Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).


IV- A Fé, nas Cartas de Paulo


Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).


V- Fé e Obras

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).

Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).

Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: “a fé que atua pelo amor”.




" Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam"


(Hebreus 11:1-6)

domingo, 17 de junho de 2012

Famíla, projeto de Deus



Hoje em dia a instituição familiar está sendo atacada por todos os lados, e, devido a isso, vemos que o relacionamento entre irmãos, pais e filhos, marido e mulher tem se deteriorado muito, a ponto de muitas famílias estarem destruídas.
Nos últimos anos tem havido um aumento significativo de separações, de divórcios, de gravidez na adolescência, de pais e filhos alcoólatras, e da desestabilização da família como um todo.
Muitas pessoas acreditam que a família é um simples projeto pessoal, não sabendo que na verdade a família é um projeto de Deus. Por isso não percebem a importância que a família tem.
Muitas vezes não damos o devido valor à nossa família até que a perdemos. Não nos preocupamos em trazer Deus para o nosso lar para que Ele possa restaurar a convivência e o amor entre nossos familiares, e , por falha nossa, acabamos por erguer um muro que nos separa uns dos outros.
É comum querermos edificar nossos lares baseados nos modelos existentes ao nosso redor – meu pais, meus tios, meus avós viveram assim. Se deu certo para eles também vai dar certo para mim.
E nesses modelos, muitas vezes existem problemas que passaram a parecer normais aos nossos olhos, tais como a bebida, a violência, o adultério.
Que exemplo um pai pode dar a seu filho se ele sempre chega em sua casa embriagado?
Que exemplo um pai pode dar a seu filho se ele constantemente espanca sua esposa?
Que exemplo uma mãe pode dar a sua filha se o seu adultério for descoberto?
Que exemplo um irmão mais velho pode dar ao irmão mais novo se ele está envolvido com as drogas?
Deus quer que seu ambiente familiar seja completo, feliz e regenerado, mas , para isso, você tem de se comprometer a ler e aplicar o que está escrito abaixo.
Uma das primeiras coisas que Deus fez quando criou Adão foi constituir uma família para ele, para que assim ele fosse completo. Através disso, podemos ver o quanto a família e o ambiente familiar são importantes para Deus e para o homem.
Deus criou a família como a base sustentadora da sociedade. E é por isso que o inimigo tem tanto ódio da mesma, pois se ele conseguir derrubar essa base, ele conseguirá atingir toda a sua estrutura .
Quer que sua família seja abençoada?
Conheça os ideais de Deus para a família.

MARIDO: A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa e família acima das suas próprias.

ESPOSA: Uma esposa tem um papel de complementar seu esposo, de maneira que partilha com ele as experiências da vida.
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5).  Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

FILHOS: Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los.
Saiba que uma das maiores preocupações que Deus tem é a de restaurar a sua família. O que o Senhor mais deseja é que Ele venha a fazer parte desse relacionamento. A relação perfeita de uma família tem a presença constante de Deus em seu meio.
Quer ter uma família feliz? Então, preocupe-se em trazer Deus para dentro de seu lar. Tanto a sua felicidade como a paz no seu lar dependem disso.
Mas como Deus pode fazer parte da sua família? Essa é uma pergunta que pode ser facilmente respondida no livro de Colossenses, capítulo 3, versículo 13, que diz: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós”. Praticar esse versículo é trazer Deus para o seu lar. As famílias de hoje são desestruturadas pela amargura e pelo ressentimento que os familiares têm entre si.  Só quando você começar a liberar perdão para cada um de seus familiares é que Deus irá colocar o amor por eles em seu coração.
Amar é suportar com mansidão uma pessoa até que Deus trate dela e a coloque no caminho. A partir deste momento você já possui entendimento suficiente para restaurar seu lar.

terça-feira, 3 de abril de 2012

O Filme – Sexta Santa: Quem matou Deus?

O filme abaixo foi produzido pela Mars Hill para a Sexta-Feira Santa, sendo disponibilizado no site whokilledgod.com. O filme mostra o que se passou naquela sexta-feira santa, na crucificação de Cristo. Se você se pergunta “o que é a páscoa?” ou “qual a mensagem da páscoa?” este é o maior significado da páscoa. Antes de celebrarmos Jesus Cristo ressurreto na Páscoa, nos reunimos como igreja para lembrar sua morte sangrenta e sacrificial na cruz da Sexta-Feira Santa. “Sexta Santa” é um filme fascinante e curto, descrevendo as horas finais da vida de Jesus, e é mostrado no culto da Mars Hill Church para essa lembrança. Este mês, estamos lançando o filme de 30 minutos online pela primeira vez como um download gratuito para as igrejas que desejam usá-lo nos seus cultos de Sexta-Feira Santa. A nossa oração é que seja benéfico para os pastores e para as congregações em todo o mundo, enquanto nós, cristãos, preparamos os nossos corações de forma fúnebre para lembrar a morte de nosso Jesus. Nota: O filme contém cenas fortes e não é recomendado para menores de dez anos de idade. Por favor, considere, em oração, a permanência de seus filhos nas classes bíblicas durante a exibição. Good Friday / Sexta Santa de Mars Hill Church é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported. Baseado no trabalho www.youtube.com. Permissões além deste escopo podem estar disponíveis em marshillchurch.org/. Legenda realizada por voltemosaoevangelho.com

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012

O Carnaval chegou.



O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval, sob a alegação de que essa é uma data cultural.
Já está até enraizado na cultura popular que o Brasil só funciona depois do carnaval. Uma pena.
Normalmente essa festa acontece nos meses de fevereiro ou Março de cada ano.
Em todas as cidades, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento. Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões, que com prazer extravasam suas emoções e suas paixões.

Fantasias dos mais variados tipos desfilam pelas ruas e salões de bailes. O culto à sensualidade é a marca registrada desta comemoração, onde os componentes e os integrantes das escolas de samba  desfilam nos seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs, que sempre tentam focar os corpos desnudos das mulheres.

Diz a voz do povo que o que é bonito é para ser mostrado. Será?
A Bíblia nos diz "Os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz" (Rm. 8.5,6).

Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes e praças nas noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na esperança de que na quarta-feira de  cinzas poderão pedir perdão, e assim continuar suas vidas normalmente.
A Bíblia também nos diz "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor" (Gl.5.13) e " Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gl.5.24).

Um fato preocupante e que é de conhecimento público( porém nunca  divulgado de maneira correta pela mídia) é que em nenhuma outra época do ano se vê tantas mortes relacionadas a acidentes de transito.
O excesso de álcool ( infelizmente as pessoas querem beber todo o estoque dos supermercados nestes 4 dias, fato este que as empresas fabricantes de bebidas agradecem) faz com que motoristas percam a noção do bom senso, ganhando uma super confiança, que acaba direcionando-os para desastres como os mostrados nos vídeos acima.

Devido ao excessivo consumo de alcool, o sexo sem proteção causa um aumento significante no número de gravidez e contaminação por DST. Isso é fato, não boato.
Será que vale perder a  sua reputação, sua família, ou mesmo sua vida por causa de uma data que visa o enriquecimento por parte dos poderosos, e a manipulação da população, direcionando seus pensamentos para onde a mída quer?
Veja outro vídeo abaixo, e tire suas conclusões.


TV SALVAÇÃO. (CLIQUE NO ÍCONE DO VOLUME PARA HABILITAR O MESMO).