sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

História da Assembléia de Deus

Como tudo começou

Enquanto o avivamento expandia-se e dominava a vida religiosa de Chicago. Na cidade de South Bend, no Estado de Indiana, que fica cem quilômetros de Chicago, morava um pastor batista que se chamava Gunnar Vingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento de Chicago, o jovem originário da Suécia foi a essa cidade a fim de saber o que realmente estava acontecendo ali. Diante da demonstração do poder divino, ele creu e foi batizado com o Espírito Santo.
Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com Espírito Santo.
Através de uma revelação divina, o lugar tinha sido mencionado: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil, tratava-se de uma chamada de fé.

Rumo ao Brasil

Gunnar Vingren e Daniel Berg despediram-se da igreja e dos irmãos em Chicago. A ordem lhe fora designado para onde deveriam ir. A igreja levantou uma coleta para auxiliar os missionários que partiam. A quantia que lhes foi entregue só deu para a compra de duas passagens até nova Iorque. Quando lá chegassem, eles não sabiam como conseguiriam dinheiro para comprar mais duas passagens até o Pará. Tinham convicção de que haviam sido convocados por Deus. Portanto, era da total responsabilidade e especialidade de Deus fazer com que os recursos materiais inexistentes necessários a viagem surgissem.
Chegaram a grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Os dois missionários caminhavam por uma das ruas de Nova Iorque, quando encontraram um negociante que conhecia o jovem Gunnar. Na noite anterior, enquanto em oração, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irmão Vingren. Pela manhã aquele homem colocou a referida importância em um envelope para mandá-la pelo correio, mas enquanto estava caminhando para executar aquela tarefa, viu os dois enviados do Senhor surgirem a sua frente. Surpreso ao ver a maneira especial como Deus trabalhava, o comerciante contou-lhes sua experiência e entregou-lhe o envelope.
Quando o irmão Vingren abriu o envelope, encontrou dentro dele 90 dólares – exatamente o preço de duas passagens até o Pará.
No dia 5 de novembro de 1910, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Iorque abordo do navio "Clement" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico.

A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.

Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de "pentecostais".

Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).

Em 19 de novoembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram em Belém, capital do estado do Pará, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia - o falar em línguas estranhas - como a evidência inicial. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram ao Brasil, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. A nova doutrina trouxe muita divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica. Este foi o primeiro nome dado ao Movimento Pentecostal nos Estados Unidos a partir de 1901 e era também empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo da nova igreja brasileira com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.

Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembléia de Deus se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.

A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.

Algumas fotos históricas

Navio Clement, que trouxe os missionários suecos,
Gunnar Vigren e Daniel Berg ao Brasil em novembro de 1910.


Missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren


Missionários Frida e Gunnar Vingren com filhos



Missionários suecos e obreiros nacionais reunidos em Escola Bíblica.


Interior do primeiro templo da ASD.



Missionário Gunnar Vingren e sua esposa Frida, juntamente
com um auxiliar. Expedicao do Mensageiro da Paz. Rio (1933).




A História da Escola Dominical

O termo " Escola Dominical " foi primeiramente usado pelo jornalista evangélico Robert Raikes, na Inglaterra, a partir de 1780, quando começou a oferecer instrução rudimentar para crianças pobres em seu único dia livre da semana: domingo, pela manhã e à tarde, pois a maioria mesmo tendo pouca idade já trabalhava durante a semana. A Escola Dominical nasceu para servir como o ensino público gratuito, orientado pelos princípios da educação-cristã, vindo posteriormente o governo britânico e de outros países a oferecer o sistema de educação pública e a se responsabilizar oficialmente por ele. O movimento iniciado por Raikes é considerado o precursor desse sistema.

Portanto, a Escola Dominical do nosso tempo náo é o mesmo do britânico inicial, mas o tipo de escola que surgiu na América do Norte muito tempo depois oferecendo um conteúdo curricular bíblico não mais objetivando prioritariamente a aprendizagem da leitura e da escrita de seus alunos e sim o conhecimento bíblico, a edificação espiritual, o discipulado e a integração e a evangelização.

Por isso, a Escola Dominical é o momento especial da semana para que todos que pertencem a uma igreja local (crianças, adolescentes, jovens, adultos, incluindo os novos convertidos), primeiramente, se reúnam para estudar a Palavra de Deus de forma pedagógica e metódica, e também promovam a comunhão, o discipulado e a integração de novos crentes e a evangelização, cooperando para o cumprimento da Grande Comissão de Jesus registrada em Mateus 28.18-20.

HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL

Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855,no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical. Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e divulgação da Palavra de Deus.

Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo que lhes escreveu. Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os atuais contornos.

A Escola Dominical do nosso tempo nasceu de visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel. Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.

Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus? Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional. Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira. No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical.

Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto: "Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe".

Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus. É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre.

A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: "Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros". Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.


Algumas fotos históricas.



Dwight L. Moody ( o homem de barba ) e J.V. Farwell
com a primeira classe de Escola Dominical - 14 meninos -
Chicago. ( 1876 ).


Missionários suecos e obreiros nacionais reunidos em Escola Bíblica

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O QUE É A BÍBLIA ? PARTE 02

O AUTOR DA BÍBLIA

A Bíblia, é Deus mostrando como voltar para Ele - e muito claramente, Ela revela que há sómente UM CAMINHO. ESTE CAMINHO É UMA PESSOA! Esta pessoa disse claramente: "EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA - NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM!" Jesus Cristo - O Messias de Israel, a Cabeça da Igreja.
O fato de sermos religiosos, frequentadores de igrejas, não nos leva de volta a Deus. Sómente a nossa identificação pessoal com a morte e ressureição de Jesus Cristo é que nos leva de volta ao Deus verdadeiro.
Jesus Cristo não nos é apresentado na Bíblia para O contemplarmos num "prazer teórico", mas é para a nossa necessidade, a necessidade de uma raça que perdeu o seu objetivo original e que caminha para o nada e para a morte! (Morte = separação de Deus)

II Tm 3. 16 "inspirada"
"Toda escritura, é inspirada por Deus, e proveitosa, para ensinar, para repreender, para corrigir, para a edificação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra."
Vocês viram porque a Bíblia foi escrita? Mas olhem, prestem atenção no que leram.
Perfeito, vou ficar perfeitamente preparado para toda boa obra. Mas veja pelo que você vai passar antes:
Ensinar, é fácil você estudar mesmo?
Repreender e corrigir, é bom ser repreendido e corrigido?. Eu acho que aqui está o principal motivo, porque a Bíblia é tão impopular.
Sendo Deus a VERDADE, Ele só poderia exalar VERDADE.
Deus usou homens que Ele separou (este é o sentido da palavra "santo") para este propósito: II Pe 1. 20,21.
Leia por ex. : Mc 12. 36; Hb 3. 7; Hb 10. 15,17.
Note que foram homens que escreveram, mas o texto diz que foi o Espírito Santo. Veja também Mt.5: 18 . Jesus não poderia declarar isso se a Bíblia não fosse totalmente a Palavra de Deus.
Deus está FORA do tempo. Ele criou o tempo para o homem e o dividiu em etapas nas quais vai Se revelando PROGRESSIVAMENTE.
Na eternidade passada (expressão não correta, mas necessária para o homem), Deus - o Pai, Deus - o Filho, Deus - o Espírito Santo ( nome completo de Deus), planejou, estabeleceu os padrões pelos quais ia Se revelar ao homem, e criou TUDO.

Deus quer que Suas criaturas O sirvam por LIVRE ESCOLHA, por isso, Ele deu ao homem o livre arbítrio.
Sabendo que o homen ia pecar, Deus providenciou a salvação e uma das Pessoas da Tri-Unidade, Deus o Filho, ofereceu-se para executar esta salvação, isto é, para receber em Si a penalidade que é do homem. Por isso, Ele é o "Cordeiro conhecido ANTES da fundação do mundo, e morto DESDE a fundação do mundo": I Pe 1. 19,20 ; Ap 13. 8 .
Deus é progressivo em Sua revelação: Jo 16. 12,13 . Ele não revelou tudo na Bíblia: Dt 29.29 , porque estamos limitados pelo pecado e não temos capacidade para entender tudo agora.

COMO ENTENDER A BÍBLIA

Literalmente! A Palavra de Deus deve ser entendida literalmente.
Dt 18 . 20,22. Ela não foi escrita para satisfazer curiosidade, mas para ser lida, meditada e estudada com a direção do Espírito Santo.
Todas as profecias cumpridas foram cumpridas literalmente.
Ex.: I Re 20. 22-26 ; I Re 21-23 ; II Re 9. 30-36 .
Jesus em Sua primeira vinda cumpriu, entre outras, as seguintes profecias:
Is 7.4 ; Mq 5.2 ; II Sm 7. 12-21 ; Is 53 ; Sl 22.16. Um simples plural é levado em consideração em Gl 3.16.
A Bíblia usa FIGURAS E SÍMBOLOS, mas sómente a própria Bíblia tem autoridade para interpretá-los: I Co 2. 13 . Por ex., a "serpente" do Éden (Gen. 3) é interpretada como sendo Satanás em Ap 12. 9. Veja também Ap 17.1 . Em Mt 13, Jesus explica as figuras usadas em Suas parábolas.
Mas é o Espírito Santo que nos faz compreender a Palavra de Deus.
l Co 2. 11,12. (Esta é a sabedoria de Deus: vv.6,7).
Temos que ter humildade e confessar francamente que nossas mentes limitadas pelo pecado, não podem compreender/entender em toda a profundidade, todas as áreas deste universo, os planos de Deus, e muito menos a Deus! A nossa mente está bloqueada, escravizada num tipo de raciocínio, que está ligado aos sentidos do corpo, e por isso as coisas ETERNAS nos parecem contraditórias, porque não conhecemos os princípios e as leis de Deus que regem o mundo do invisível (os olhos da matéria não conseguem enxergar isto).
Deus não revelou tudo: Dt 29.29, porque não conseguiríamos entender.
Veja: I Co 13.9-12, tudo será revelado quando estivermos fisicamente com o Senhor.
Espiritualizar a Bíblia é sair do sentido literal para um sentido alegórico. Um tipo de metáfora que exprime algo diferente do que diretamente anuncia, é a representação de um objeto para se dar a idéia de outro.
Por ex.: em Gn 3. 1- 6 , onde está dito que a "árvore do conhecimento do bem e do mal" é uma macieira?
- onde está dito que o pecado original é o sexo?
Para facilitar o estudo da Palavra para o seu povo, Deus deu os dons de mestre e de ensino: Ef 4. 11; Rm 12. 7 ; mas também deixou avisos contra contra os FALSOS MESTRES: II Pe 2. 1,3 .

A Bíblia é um livro de FÉ. Hb 11. 1- 6.
Vamos ler juntos Gn 1.1.
"No princípio criou Deus o céu e a terra". Então, o que você leu aí?.
Que no princípio Deus criou o céu e a terra, você conhece a terra, você conhece o céu? Agora abram no último livro da Bíblia, Apocalipse. No penúltimo capítulo e vamos ler o verso 1.
"E vi um novo céu e uma nova terra, porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe".
Vocês repararam isso, que a Bíblia começa, com :"Criou Deus os céus e a terra", e ela termina, "vi novo céu e nova terra", porque os primeiros passaram.
Vimos o começo e estaremos juntos examinado o meio, porque o meio é onde nós estamos.
Bom você que está começando este curso, você vai ler Genesis, porque neste livro, estão descritos todos os inícios, todos os princípios. Você vai ler a Bíblia do jeito que ela está escrita. Mas como é que eu entendo? Literalmente, usando a frase da minha irmã, "A Bíblia quer dizer o que ela diz". Deus escreveu para esclarecer, Deus não escreveu para confundir.
Deus escreveu para esclarecer, mas existe algo de sobrenatural com a Bíblia. Ela é como um filme, sabemos que as fotos que tiramos, se encontram registradas nele, mas sòmente as veremos quando ele for revelado. Esta revelação do texto bíblico nos é feita pelo Espírito Santo de Deus, e é individual, isto é, o Espírito Santo nos revela a cada momento o que precisamos descobrir para nos edificarmos.
Sòmente a bíblia tem autoridade para explicar as figuras que usa.
Tudo na bíblia é literal. Os símbolos são símbolos de verdades literais. Porque quando você se afasta do sentido normal do que está escrito alí e fica assim: "O que será que quer dizer isto aí, deve ter alguma interpretação, deve ter isso, deve ter aquilo....".
Eu vou dar um exemplo típico. O mundo inteiro, que não lê a Bíblia diz, que uma árvore que se chama na Bíblia do conhecimento do bem e do mal, é uma macieira, e que o pecado original foi comer a maça, que se tornou símbolo de sexo, e sexo ilícito. Não é verdade? Estou falando uma mentira?
Quando nós formos estudar Genesis, vocês vão ver que não tem nada com isto. O que aconteceu?
Interpretaram, algo que não tinha que ser interpretado. Só porque não se conhece na experiência física, material uma árvore que chama do conhecimento do bem e do mal, e que não existe mais na face da Terra, porque já foi retirada. Vamos inventar.
Esse é um exemplo bem clássico, e que todo mundo conhece. Isso se chama, sair da literalidade.

Em Dt 18. 21 nos vamos ver Deus ensinando isto na palavra, que a Bíblia é literal, que é para ler tudo e entender como é que está escrito.
"E se disseres no teu coração, como conhecerei a palavra que o senhor não falou?"
Prestou atenção nesta pergunta? Quando Deuteronômio foi escrito por Moisés, ainda não existia a bíblia. Hoje é fácil, alguém fala alguma coisa que diz que Deus diz, que está na Bíblia. Você pega a Bíblia, vai numa chave bíblica, e fala: "Olha sinto muito, mas não tem aqui."
Naquele tempo Deus, falava através de profetas, E daí, como que vai saber se aquele homem, estava falando dele ou de Deus. Mas glória a Deus! as coisas de Deus são normais, porque ele está falando para pessoas normais, e até é engraçado, porque ele fala simplesmente isso:
Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, e não suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou.
Esse é o teste do profeta. Porque Deus dava nesse tempo diariamente orientação ao povo. É incrível. Quer ver, abra 1 Rs 20.22 .
"Então o profeta chegou-se ao rei de Israel e lhe disse: Vai fortalece-te, atenta bem para o que hás de fazer, porque decorrido um ano, o rei da Síria subirá contra ti."
Agora no v 26. "Passado um ano Beni Adad, arregimentou os filhos, e subiu a Apec para pelejar contra Israel."
Deus supervisionou, separou, inspirou, esses homens que a escreveram, não há erros nas escrituras, quando a Bíblia foi terminada de escrever, não havia erros. Nos originais, nada. O Espírito tem preservado a palavra.

Eu quero dar uma sugestão para você que nunca leu a Bíblia regularmente, anote e faça isto, leia um capítulo de provérbios a cada dia. Mas leia assim, leia e medite, você vai amar provérbios.
Pv 2.1 "Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e entesourares contigo os meus mandamentos, para fazeres atentos à sabedoria o teu ouvido; E para enclinares o teu coração ao entendimento. Sim, se clamares por discernimento e por entendimento ao usares a tua voz. Se o buscares como a prata e os procurares como a tesouros escondidos, então entenderás o temor do senhor e acharás o conhecimento de Deus".
Da parte de Deus ele oferece o Espírito para que você ter esse entendimento. Da sua parte é você se colocar inteira, inclinando os ouvido, pondo o coração nessa busca e não medindo esforços para buscar.
Eu quero explicar outra coisa. Há muitas coisas na palavra, muitas coisas neste universo que estamos aqui observando, que não entendemos, e nem vamos entender. Preste atenção nisso que eu vou falar. O que Deus quer que entendamos, é o que é necessário entender agora, para ter este conhecimento, esta volta completa a ele. Porque, nem se ele quisesse revelar, nós entenderíamos.
A nossa mente está limitada. Este homem que nós vemos, não é como Deus originalmente o criou. Quando o pecado entrou na raça houve um bloqueio na alma. Há um processo de morte na nossa alma, que bloqueia o entendimento, e principalmente das coisas pessoais.
Este bloqueio será retirado totalmente, só quando estivermos com ele, face a face. Mas na medida em que você vem para ele, para Deus, através do conhecimento da palavra, esse bloqueio vai caindo, e muito. E tudo que está na Bíblia você vai entendendo, com clareza, com simplicidade. Você já percebeu isso, quem já está estudando a palavra a algum tempo? Não é incrível isto. Mas o que é isto? É o Espírito desbloqueando, trazendo a revelação de mais isso, de mais aquilo. Aquelas fotografias, saindo daquele filme que era escuro.

Mas há coisas que nunca serão reveladas aqui. Abra em Dt 29.29.
"As coisas encobertas, pertencem ao senhor nosso Deus." Se a Bíblia afirma isso, é porque existem coisas encobertas. Elas pertencem à Deus. Mas as reveladas nos pertencem, e aos nosso filhos para que sempre observemos todas as palavras desta lei.
Deus está querendo esconder alguma coisa? Não! Há coisas que você só lá, no novo corpo, com a nova mente, que nós vamos poder entender.
"Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. Porque agora vemos como por espelho, em enigmas. Mas então, quando eu estiver lá, quando tudo estiver completo, veremos face a face. Agora conheça em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido (1Co 13. 9-12)".
Isso significa, que como Deus te conhece hoje. Deus te conhece inteiramente, você não está encoberto para ele. Mas você pode dizer que conhece Deus inteiramente?. Não. Em parte, que parte? A parte que ele já revelou, e da revelação a parte que você já se apropriou. O verdadeiro conhecimento bíblico, é um conhecimento prático. Não é porque você leu, leu, leu, e porque disse que sabe. Deus considera o que você sabe, só o que você pratica, o que já entrou na sua vida.
Tudo certo até agora? Então não queira, mexer e entender coisas que não foram reveladas. Mas as que foram reveladas, você toma posse, vive, porque é tua para você obedecer, e para você ter felicidade, como ser completo, humano. É isso que Deus quer, você estar em paz com você. E esta paz esta integridade de ser, só vem quando você conhece a palavra. Porque só conhecendo a palavra que você se conhece e conhece à Deus, aí vem o ajuste que precisamos agora.
A Bíblia é um livro de fé. Não adianta eu falar, explicar, mostrar, se o Espírito Santo não tem liberdade, para trazer a fé e você crer.
Vamos para a definição bíblica de fé.
"Ora a fé é o firme fundamento das coisas que te esperam. E a prova das coisas que não se vêem". Eu vou ler até na outra versão. "A fé é a certeza de coisas que te esperam, a convicção de fatos que se não vêem." Hb 11.1.
Isso aqui é uma parede, quantos tem fé que há uma parede aqui? Ninguém tem fé que existe uma parede aqui? Isso não é fé. Você está vendo a parede. E não é isso que esse versículo fala. O que que esse versículo fala? A convicção de coisas que se esperam. Você está lá na calçada esperando um carro. Aí o carro chega, para na tua frente, e você está parado alí, olhando para o carro, e alguém chega e pergunta: "você está esperando alguma coisa?" "Estou esperando um carro". Você não tá esperando mais, o carro chegou. Mas até o carro chegar você estava na fé que o carro vinha, você não estava vendo. Agora isso é transferido para as coisas espirituais.
É a certeza, de fatos que se esperam. É a convicção do que não se vê. Isto é fé.
Agora não se preocupe, porque nós não temos fé, o homem do jeito que está caído, não tem e nem fábrica fé.
Porque a fé é dom de Deus, (dom quer dizer dádiva, de graça). A única atitude que Deus espera de você, é aquela, incline seus ouvidos, se abra para Deus, e o resto é ele que faz. Mas agora veja em Hb 11.6.
"Ora, sem fé é impossível agradar à Deus. Porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe e que é galardoador dos que buscam".

O QUE É A BÍBLIA ? PARTE 01

Porque devemos crer na Bíblia

1. Porque foi inspirada por Deus (II Tm 3.16);

2. Porque os homens (40) que a escreveram foram separados e inspirados por Deus (II Pd 1.21);

3. Porque é a constituição do Reino de Deus; e como tal, deve ser lida, digerida (Jr 15.16, Jo 6.57) passando a fazer parte do nosso dia a dia (Js 1.8);

4. Porque a Bíblia - o manual do fabricante - não está preocupada em agradar o leitor, ela apenas informa o que deve ser informado. Ela indica O Caminho (Jesus) (Is 30.21) que devemos seguir para o nosso reencontro com Deus o Criador. Ela é completa, não existe 2º volume (Ap 22.18,19) e muito menos ERRATA;

5. A Bíblia deve ser entendida literalmente, atentem principBetar as figuras usadas (Ap 17.1 , Ap 17. 5-18).

6. Não se preocupe quando não entender alguma coisa. A revelação da Palavra é progressiva (I Co 3.2), e nem tudo nos é revelado (Dt 29.29);

7. Peça a revelação do Espírito Santo de Deus para aquilo que você não entendeu.
NÃO PROCURE EXPLICAÇÕES EM OUTROS LUGARES


A criatura não consegue explicar o Criador.

Como entender a Bíblia?

Começaremos falando da Bíblia, seu autor, e de como entende-la.

A Bíblia, levou 1600 anos para ser escrita e não contém nenhuma contradição.
Os 66 livros que a compõem, foram escritos por 40 pessoas, das mais variadas culturas e em diferentes épocas, são harmônicos isto é , não se contradizem. É um livro de começo, meio e fim. A Bíblia desvenda a maior história de amor que o universo jamais presenciou.
A Bíblia é o único livro do mundo que revela a Pessoa do Deus vivo e verdadeiro, a obra salvadora do Senhor Jesus Cristo e o ministério do Espírito Santo.
Deus é claríssimo em Sua revelação, porém, a Bíblia NÃO foi escrita para satisfazer curiosidades, mas para ser estudada seriamente (Pv 2.1-6; Os 6.3)
Somente a Bíblia pode revelar verdadeiramente quem é Deus, quem somos nós, porque o homem está separado de Deus e qual é o Caminho de volta; porque ela É a Palavra de Deus.
O que a Bíblia representa para voce?
Haverá uma profunda transformação em sua vida, porque ninguém se aproxima deste livro e permanece o mesmo!
A Bíblia não é um livro de religiões ou de uma religião. Ela é a revelação de Deus para o homem.
Voce já se perguntou: - o que é a verdade? - onde está a verdade?
A verdade sobre tudo que nos cerca e a nosso respeito, como : - quem sou eu? - o que faço neste planeta? - para onde vou?
Todas estas respostas estão na Bíblia, claras e diretas.
A Bíblia é o único livro do mundo que fala de Deus Criador, de Jesus Cristo, do Espírito Santo, do homem e de Satanás.
Mas não é "alguém" falando sobre estes personagens; é o próprio Deus Criador falando ( Is 46. 9,10 - 45. 21,22 ).
Por causa da entrada do pecado no mundo, o homem perdeu o conhecimento de Deus, a capacidade de conhecer ou reconhecer a Deus, e vive como que num quarto escuro, às apalpadelas, tentando adivinhar como são as coisas ali, e quando ele esbarra em alguma coisa, como ele supõe (com a sua mente obscurecida) que aquilo seja - aquilo se torna verdade para ele!
Se Deus não se revelasse, jamais saberíamos quem é Ele e quem somos nós. Se alguém não sabe quem é Deus, não pode saber quem é, pois fomos criados à sua imagem e semelhança.
Então, quando começamos a descobrir o conteúdo bíblico - para nós que estávamos em total escuridão, começa a brilhar uma pequena luz como a de "uma candeia que brilha em lugar tenebroso até que o dia clareia e a estrela da alva nasça em nossos corações ( II Pe 1. 19) . É como a luz da aurora (depois de toda uma noite escura) que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4. 18)
O homem foi criado por Deus e por vontade própria se separou d'Ele, mas longe do Deus Criador dos céus e da terra, não há vida, mas sómente morte!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Os propósitos de Deus nas nossas vidas.

Gênesis 37.31-36

         Todo cristão fiel que renuncia às coisas desse mundo para ter a vida eterna, passa por diversas situações conflitantes em sua vida.
          Há momentos de grande alegria, quando está tudo bem e o que fazemos dá certo. Porém, existem os momentos difíceis, onde não entendemos o motivo pelas quais algumas situações ocorrem, frustrando nossos sonhos e esperanças, minando nossas forças e alegrias, deixando-nos tristes e angustiados.
          Mas em todas as situações, Deus tem um propósito, como veremos nos acontecimentos ocorridos na vida de José.
          Quando ainda era jovem, seu pai Jacó o mandou ver como estavam seus irmãos, que apascentavam o rebanho. Ele não questionou. Simplesmente parou sua tarefa diária e disse “eis-me aqui”.
          José era um filho obediente. Que sejamos também  obedientes a Deus, renunciando aos prazeres deste mundo e dizendo “eis-me aqui, Senhor”, mesmo sabendo que o inimigo se levantará contra nossa vida para tentar nos destruir.
          José confiava em Deus. Ele passou momentos de terror em silêncio, crendo em Deus somente.
          Quando os irmãos viram, de longe, que ele estava chegando, conspiraram contra ele para matá-lo. Eles o consideravam um sonhador e achavam que o pai lhe dispensava um tratamento especial. Na verdade, Jacó conhecia o trabalho de Deus e sabia que José teria um futuro promissor.
          Então, seus irmãos o jogaram em uma cisterna vazia para que morresse. Porém, ao passar por ali uma caravana, decidiram que era mais viável que ele fosse vendido como escravo.
          Imagine a tristeza que invadiu o coração de José ao ser traído, humilhado e rejeitado pelos irmãos. A Bíblia não relata que ele tenha reagido. Na verdade, ele ficou calado, confiando em Deus. Assim também deve ser o nosso agir. Às vezes, passamos pela prova calados, mas devemos confiar plenamente em  Deus, pois tudo tem um propósito. 
          Os irmãos, então, mataram um cabrito e sujaram com sangue a túnica colorida que Jacó tinha dado a José, dizendo que uma fera o tinha matado. Uma tristeza profunda invadiu o coração de Jacó, pois ele chorou sua morte por muitos dias.
          Talvez como Jacó, você entre no seu quarto sozinho, somente para chorar. Talvez sua alma esteja abatida por algum fato. Mas não esqueça: Deus tem um propósito em tudo, pois Ele é fiel.
          Mesmo em meio à prova, devemos permanecer fiéis ao Senhor e resistir às astutas ciladas do nosso inimigo.
          José foi vendido para um oficial de Faraó, o capitão da guarda. Com o passar do tempo, foi promovido a mordomo na casa de Potifar, acabando por conquistar sua confiança.
          A mulher de Potifar, vendo que José crescia em formosura, pediu diversas vezes que ele se deitasse com ela, recebendo sempre a recusa. Inconformada por não conseguir levar adiante seu intento, ela forçou novamente a situação, recebendo, como sempre, a rejeição. Como vingança, ela pegou a capa de José, dizendo a todos que ele tentou violentá-la. Potifar, ao ouvir isto, ficou furioso e jogou José no cárcere.
          Seguindo o exemplo de José, nós também temos que resistir às tentações do inimigo, para que venhamos a ser vencedores.
          Deus não nos abandona jamais, por isso temos que fazer a diferença onde estivermos.
          Deus não abandonou José em nenhum momento, pois, mesmo no cárcere, Ele o abençoava.
          José interpretou os sonhos do padeiro e do copeiro do Faraó, também presos, dizendo ao copeiro que ele teria seu cargo restituído em três dias, e ao padeiro que o mesmo seria morto em três dias. E assim aconteceu.
          Deus não nos abandona mesmo em meio a dificuldades. A mudança começa quando começamos a entender o querer de Deus em nossas vidas.
          Após algum tempo, Faraó teve um sonho que ninguém conseguia interpretar. O copeiro então se lembrou de José, e contou ao Faraó que ele poderia ajudá-lo, interpretando os seus sonhos.
          José, agora livre, interpretou o sonho de Faraó, dizendo que haveria sete anos de abundância e sete anos de fome no Egito. Faraó, ouvindo isto, colocou José como governador do Egito, para livrar a nação deste período de fome.
          A situação mudou de maneira surpreendente para José. De escravo e prisioneiro, passou a ser governador do Egito.
          José foi abençoado, porque foi fiel e esperou o tempo de Deus. Vale a pena esperar em Deus.
          Quando a fome abateu o Egito, os irmãos de José foram buscar comida a pedido de seu pai, sendo reconhecidos por José.
          Tempo depois, José revelou-se aos irmãos, demonstrando que havia perdoado a maldade que haviam feito, entendendo que Deus permitiu que aquilo acontecesse para que pudesse salvar seu pai, sua família, e para que o povo de Deus crescesse em segurança.
          Assim como José, temos que permanecer firmes. Tudo o que Deus permite tem um propósito, pois Ele é fiel. Da mesma maneira, também temos de ser fiéis para alcançarmos a vitória.
          Em nenhum momento, José reclamou com Deus sobre seus infortúnios. Se tivesse reclamado, talvez recebesse como resposta:
              “— José, eu nunca lhe abandonei. Como você acha que não se machucou quando caiu da cisterna? Foi minha mão que o segurou.”
          “— Como você não morreu de insolação no deserto? Foi minha mão que fez abrigo sobre sua cabeça.”
          “— Por que você não caiu em tentação com a mulher de Potifar? Porque meu Espírito o fortalecia.”
          “— Por que você se sobressaiu na prisão? Porque eu estava com você.”
          “— Por que você interpretava os sonhos? Porque eu lhe dei sabedoria.”
          “— Por que você passou por todas as provações? Para ser o líder que você virou e para que o povo de Israel crescesse em uma terra próspera e segura...”
          Não entendemos o trabalhar de Deus em certas circunstâncias de nossas vidas. Mas basta ficarmos firmes, para que seu propósito se efetue.

Fruto do Espírito

O fruto do Espírito é a expressão da natureza e do caráter de Cristo, através do crente, ou seja, é a reprodução da vida de Cristo no crente. Por si só, o homem não tem condições de produzir o fruto do Espírito. Sua inclinação natural será sempre de produzir “as obras da carne”.
Quando o crente, por influência do Espírito Santo, consegue subjugar o poder do pecado, e andar em comunhão com Deus, o próprio Espírito implanta no crente as qualidades da personalidade de Deus. Desse modo, o fruto do Espírito é algo nascido por atuação do princípio divino e não por empreendimento humano.
Ele possibilita o crente viver a vida cristã autêntica e de forma íntegra aos olhos de Deus. É através dele que o crente participa da natureza divina, pois é através do fruto que é manifestado o caráter cristão verdadeiro, e todas estas virtudes expressadas pelo amor.
 A maturidade cristã de um crente não é colocada à mostra pelos dons e sinais que ele opera em nome de Jesus, mas sim, pela presença viva e notável do fruto do Espírito em sua vida. 
Mas o fruto do Espírito é a expressão utilizada pelo apóstolo Paulo para descrever as características gloriosas daqueles que possuem o precioso Espírito de Deus sobre suas vidas. A importância da utilização do termo "fruto", em oposição a "obras", deixa claro que estas características não nascem de uma dura disciplina ou de um legalismo humano, mas simplesmente pela ação da graça em nossas vidas. O uso do termo "fruto" identifica-se com os ensinos de Jesus, pois "pelo fruto se conhece a árvore" (Mateus 7:15-20). Paulo parece transmitir que estes frutos espirituais são características naturais de todos os cristãos guiados pelo Espírito, diferente dos dons espirituais que são concedidos a cada um segundo a necessidade e utilidade.
Amor: é natural o autor de 1 Coríntios 13 citar o amor como o primeiro fruto do Espírito. Ora, Deus é amor, portanto seus filhos devem amar. É pelo amor que os discípulos são conhecidos (João 13:34-35). É o amor que regula o relacionamento do cristão com o semelhante. Este amor é bem diferente da noção carnal que nosso português o atribui. É um amor como o do próprio Deus: um amor de entrega, que não visa os próprios interesses. Os demais itens são consequências deste amor.
Paz: a alegria, PAZ, vai além de um sentimento passageiro, momentâneo; é uma profunda alegria, como a expressa na Epístola aos Filipenses, constante fruto da comunhão da criatura com seu criador. A paz não é simplesmente ausência de guerra (até porque o cristão vive aflições - João 16:.33), mas um sentimento de serenidade interior, que pode ser manifestada nos relacionamentos e na comunhão.
Longanimidade: esta palavra, no seu original, transmite uma profunda noção de perseverança. O crente guiado pelo Espírito é potencializado a perseverar mesmo diante de poderosas dificuldades.
Benignidade e bondade: a presença do Espírito produz nos crentes um constante desejo pela prática do bem, o afastamento de toda aparência de mal, pois o amor produz isso nos corações. Quase poderíamos comparar estes termos com a piedade e a caridade, isto é, o amor em ação.
Fidelidade e fé: esta fidelidade diz respeito não somente a fé em Deus e a fidelidade com o Senhor, mas também fidelidade às verdades essenciais do evangelho e também fidelidade no relacionamento pessoal.
Mansidão: é uma característica não somente natural, mas, principalmente, de origem espiritual. A mansidão é uma bem aventurança (Mateus 5:5) e, aqui, parece nos dizer respeito a uma disposição a submeter-se à vontade de Deus a todo custo. Bem nos lembra a primeira bem aventurança, que diz que bem aventurados os pobres de espírito, porque dos tais é o reino dos céus (Mateus 5:2). 
Domínio próprio, temperança: diz respeito, principalmente, aos desejos do ego. É a capacitação para estar diante do pecado e dizer "não". É uma capacitação de ter o "eu" no seu devido lugar, assim como Jesus Cristo, que, sendo homem, procurou fazer a vontade do Pai.
Paulo afirma que contra o fruto do Espírito não há lei. Lei nenhuma pode condenar estas nobres atitudes de uma natureza transformada pelo Espírito de Deus. Que lei pode condenar o amor, a bondade? Esta é a proposta de Paulo ao legalismo judaico. O fruto do Espírito é a solução definitiva para uma vida poderosa, santa e aprovada por Deus. Se o sistema judaico fosse suficiente para produzir nos homens uma vida santa, por que a lei condenava ao invés de vivificar (Gálatas 3:21)? Uma vida baseada em "sim" e "não", "posso" e "não posso", dificilmente produzirá piedade em alguém.
 O que devemos é nos submetermos à vontade do Espírito e, sendo de Cristo Jesus, crucificarmos a nossa carne (Gálatas 5:24) com suas paixões. Ser de Cristo Jesus é um relacionamento novo, introduzido por Deus na humanidade. É vencer a carne pelo Senhorio do Nosso Salvador em nossas vidas. Sendo Ele Senhor, a carne deixa de reinar, pois Ele é mais poderoso. Crucificar a carne é um ato que envolve sujeição ao Espírito e também autodisciplina, pois o fruto do Espírito é tão contrário às obras da carne, que tais sentimentos pecaminosos acabam sendo crucificados pela nova vida em Cristo.

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