quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gripe suína no mundo.(Atualizado)

A Prefeitura de Campinas (a 93 km de São Paulo) confirmou na noite desta sexta-feira a quarta morte na região devido à gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1). Com isso, o número de mortos no país em consequência da doença chega a 31 --sendo 14 no Estado de São Paulo.

Trata-se de uma gestante, moradora de Cosmópolis, e que foi internada em um hospital de Campinas no dia 17. A jovem, de 20 anos, não resistiu e morreu na terça-feira (21). Os exames que comprovaram a gripe suína foram divulgados nesta sexta.

Mais cedo, a prefeitura havia confirmado também a morte de uma moradora da cidade. A paciente, de 37 anos, morreu no último dia 23. Ela não viajou para o exterior e não apresentava outras doenças.

As outras mortes na região foram registradas em Indaiatuba e em Valinhos.

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira mais duas mortes de pacientes com gripe suína --a chamada gripe A (H1N1)-- e confirmou as outras duas mortes anunciadas hoje na região de Campinas (a 93 km de São Paulo). Com isso, o número de vítimas no Estado em decorrência da doença sobe para 16 e, no Brasil, o total chega a 33. Até esta sexta-feira, São Paulo era o Estado com o maior número de mortes registradas no país.

Segundo a secretaria, uma das vítimas é uma criança de 4 anos, de São Paulo, que morreu no último dia 19, três dias após ser internada. Ela tinha histórico de internações por crise de asma e bronquiolite.

Morreu também um homem morador de São Paulo --cuja idade não foi revelada-- internado no dia 1º de julho na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ele morreu nas última terça-feira e, segundo a secretaria, tinha graves problemas hepáticos.

Mais cedo, a Prefeitura de Campinas confirmou a morte de uma mulher de 37 anos em consequência da gripe suína. A vítima foi internada no dia 20, em um hospital da rede pública de Campinas, e morreu na quinta-feira (23).

Outra morte confirmada hoje ocorreu em Cosmópolis, também na região de Campinas. Trata-se de uma gestante, que foi internada em um hospital de Campinas no dia 17. A jovem, de 20 anos, não resistiu e morreu na terça-feira (21). Os exames que comprovaram a gripe suína foram divulgados nesta sexta.

Santa Catarina

Já a secretaria de Saúde de Santa Catarina informou hoje que investiga as mortes de cinco pessoas com suspeita da gripe suína. Entre as possíveis vítimas do vírus da Influenza A (H1N1) estão uma mulher de 22 anos e de um homem de 34 anos de Tubarão; um homem de 53 anos de Concórdia; uma mulher de 37 anos de Capinzal; e um homem de 18 anos de Blumenau.

Ainda não há uma previsão para que os resultados dos exames fiquem prontos, informou o órgão.



Ministério da Saúde confirma duas mortes e 1.027 casos de gripe suína no Brasil.

O Ministério da Saúde confirmou na tarde desta sexta-feira mais 52 novos casos de gripe suína --A (H1N1)-- no Brasil, elevando para 1.027 o número de pessoas infectadas pelo vírus no país desde 8 de maio. Hoje também, a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a primeira morte em decorrência da doença no Estado --de uma menina de 11 anos--, informação confirmada pouco depois pela pasta.
Com isso, são duas mortes registradas no Brasil pela suína. O primeiro óbito confirmado foi de um caminhoneiro de 29 anos, morador de Erechim (RS), que morreu no último dia 28 após contrair a doença na Argentina. Já o segundo caso é da criança de Osasco (Grande São Paulo), que morreu no último dia 30.

Os novos casos confirmados foram registrados nos Estados de São Paulo (13), Minas (11), Rio Grande do Sul (11), Rio (9), Pará (3), Tocantins (3), Alagoas (1) e Pernambuco (1). Dois casos do Paraná foram excluídos por erro no preenchimento do banco de dados.

São Paulo é o Estado com o maior número de casos confirmados da doença, com 457 pessoas contaminadas; seguido pelo Rio Grande do Sul, com 129 casos; e pelo Rio, com 111 confirmações.

Outros 2.973 casos suspeitos estão sendo monitorados no país, e outros 1.538 foram descartados, informou o Ministério da Saúde.
Ressalva

Apesar da segunda confirmação de morte, o governo descartou a necessidade de pânico em relação à doença e afirmou que a taxa de letalidade da gripe no Brasil está abaixo da média mundial.

"É importante ressaltar que a maioria absoluta das pessoas infectadas pela nova gripe manifesta sintomas leves, parecidos com os da gripe comum, e se recupera rapidamente. A letalidade média da nova gripe no mundo (0,45%) é igual à da gripe sazonal. No Brasil, esta taxa, no momento, é bem inferior à média mundial".

"O Ministério lamenta a ocorrência do segundo óbito e reitera que todas as medidas vêm sendo tomadas, em parceria com estados e municípios, para diminuir a disseminação da doença e oferecer tratamento ágil em sua rede pública a todos que necessitem", afirmou a pasta, em nota.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) iniciou nesta segunda-feira em Genebra, na Suíça, sua assembleia anual na presença de representantes dos 193 Estados membros. A Ministério da Saúde confirma duas mortes e 1.027 casos de gripe suína no Brasilreuniã
o deste ano deve ser dominada pelas discussões sobre a ameaça de pandemia da gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), preparativos para enfrentá-la e a produção de uma vacina.
Segundo o balanço mais recente da organização, há 8.480 casos da doença registrados em 39 países, incluindo 72 mortes, a maioria delas no México (66), e as demais nos Estados Unidos (4), Canadá (1) e Costa Rica (1).
O mais recente balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgado nesta segunda-feira, mostra que a gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- já atinge 94.512 pessoas em 135 países e territórios. O vírus deixou ainda 429 mortos, a maioria deles nos Estados Unidos (170) e no México (119).

No dia 11 de junho, a organização anunciou que a doença atingiu o nível de pandemia (epidemia generalizada). O termo tem relação apenas com a ampla distribuição geográfica do vírus, e não com a sua periculosidade. Somente nos últimos três dias, 11 novos países e territórios registraram casos da gripe suína.


Em 29 de abril passado, a OMS elevou a 5 o nível de alerta (de uma escala até 6), o que significa uma pandemia iminente.

Agora, a organização espera os resultados dos exames sobre possíveis novos focos de transmissão que não estão vinculados a pessoas procedentes do epicentro da doença na América do Norte. Segundo os critérios da OMS, caso se confirme um foco da doença no Japão, que registra 92 casos da doença, o nível de alerta seria elevado ao máximo de 6, o que significaria o surgimento da primeira grande pandemia gripal do século 21.

A OMS pediu uma mobilização geral contra o vírus, que pode sofrer uma mutação e se tornar uma cepa mais perigosa.

A organização encurtou de nove para quatro dias a duração da assembleia anual, que chegará ao fim na próxima sexta-feira (23), para que os ministros possam se dedicar a organizar as respostas em seus países no caso de declaração da pandemia.

Balanço

Segundo o mais recente balanço da OMS, EUA tem 4.714 casos registrados da doença, incluindo quatro mortes. O país é o mais atingido pela nova gripe até o momento.

O México, considerado epicentro da doença, registrou 2.895 casos da doença, incluindo 66 mortes.

Já o Canadá tem 496 pessoas infectadas pelo vírus A (H1N1), incluindo uma morte.

A Costa Rica, único país fora da América do Norte a registrar uma morte, tem nove casos confirmados da nova gripe.

A organização registra ainda casos da gripe suína na Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (4), Brasil (8), China (5), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (7), Malásia (2), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (54), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1), Coreia do Sul (3) e Reino Unido (82).

Vacina

O secretário mexicano da Saúde, José Angel Córdova, entregou nesta segunda-feira simbolicamente a diretora geral da OMS, Margaret Chan, a informação científica do vírus da gripe A (H1N1) para contribuir com a elaboração de uma vacina.

Uma equipe de cientistas sul-coreanos assegura ter desenvolvido uma vacina contra a gripe suína que poderia ser comercializada em um prazo de quatro meses, informa nesta segunda-feira a agência local Yonhap.

A equipe, liderada pelo professor Seo Sang-heui da Faculdade de Veterinária da Universidade Nacional de Chungnam, afirma ter criado na sexta-feira passada (15) uma vacina a partir de uma amostra do vírus oferecida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA 11 dias antes.

A vacina, denominada como CNUK-RG A/CA/4xPR/8, é a primeira desenvolvida para o homem contra a gripe suína no mundo, segundo a Yonhap.

A equipe sul-coreana se mostrou disposta a oferecê-la de forma gratuita aos laboratórios e à indústria farmacêutica, e disse que assim comunicou à OMS e ao CDC.

Os cientistas consideram que a indústria farmacêutica poderia fabricar essa vacina em um prazo de quatro meses após um teste humano e que seu custo seria de 3,50 euros (R$ 9,96) por pessoa.

Por outro lado, as autoridades sanitárias sul-coreanas isolaram em um hospital uma cidadã vietnamita que apresentava sintomas similares à gripe suína.

A mulher, de 22 anos, foi isolada no aeroporto depois de ter chegado este domingo à Coreia do Sul procedente de Seattle (EUA) em rota para o Vietnã.

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