domingo, 19 de maio de 2013

Casal em oração




ORANDO JUNTOS
A Bíblia fala muitas vezes sobre a necessidade da oração. Foi o próprio Senhor


Jesus quem ensinou sobre o dever de orar sempre. “E contou-lhes também


um parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.” (Lucas 18.1)


1 – POR QUE DEVEMOS ORAR JUNTOS?


“Também vos digo que se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer


coisa que pedirem, isso lhes será feiro por meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 18.19)


“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles.” (Mateus 18.20)




1.1 – PROPORCIONA SEGURANÇA NO CASAMENTO


Para todos nós, segurança é um pré-requisito essencial, não uma emoção facultativa.


Mas como podemos proporcionar segurança para nosso casamento? Devemos


dizer que há, pelo menos, uma coisa que todo casal precisa fazer diariamente


para manter seu relacionamento seguro: orar juntos. Essa é a dimensão


transcendente do casamento. Existem muitos meios importantes para


produzir segurança no casamento, mas esse tem um benefício amplo. Não


apenas constrói efeitos positivos no relacionamento, mas também ajuda a


afastar grandes dores da vida e nos ensina a lidar com as imperfeições


presentes na natureza humana.


1.2 – AUMENTA A INTIMIDADE DO CASAL


O casamento é pluridimensional, mas, sem dúvida, a dimensão espiritual é


a mais importante. Creio que só existe segurança para o relacionamento


conjugal quando o casal ora. Quando os cônjuges oram, abre-se um


mundo de transformações diante deles, as reações mudam, o temperamento


muda, os sentimentos mudam. Só há uma coisa que eu nunca vi a oração


mudar: a beleza física. Mesmo assim, a oração muda os olhos de quem


a vê. Porque quem ora, enxerga mais.


O segredo da verdadeira segurança conjugal é tornar Deus o centro do


casamento por mieo da oração. Podemos mudar a história da nossa vida


conjugal conversando com Deus, pois a oração é uma força capaz de


restaurar a afetividade em nossos corações, fazendo com que estendamos


os braços para abraçar, abramos os lábios para dizer “eu te amo” e


melhoremos a expressão do nosso rosto para transmitir amor e perdão.


1.3 – NÃO DEIXA O CÔNJUGE SOFRER SOZINHO


O dia-a-dia, o estresse, as preocupações e as ansiedades trazem ao cotidiano


conjugal uma aridez, um desencantamento e, às vezes, certo desânimo.


Sem oração é difícil suportar qualquer relacionamento. A oração torna a


vida a dois uma união estável, gera maior espiritualidade propiciando


no lar um ambiente caracterizado pela ternura e compreensão, ajuda o casa


l a expressar da melhor maneira possível o que sente. A presença da oração


faz da vida conjugal algo mais dinâmico, suave e prazeroso. A oração é


como um tempero no casamento. É como um molho que dá mais sabor ao


prato conjugal. Quando a dimensão trascendente do casamento não é satisfeita,


duas sensações nos incomodam: 1) sensação de vazio: passamos a viver


com uma impressão persistente de que nos falta algo importante, 2) sensação


de desânimo: essa sensação gera reações de cobrança, frustração e dúvida.


2 – COMO ORAR JUNTOS


2.1 – Deixe seu cônjuge bastante à vontade. A timidez e a vergonha de orar em


voz alta pode ser um empecilho, mas aproveitem para quebrar essa barreira


no relacionamento íntimo.


2.2 – Não faça julgamento da oração do seu cônjuge. Nunca orem como se


estivessem “passando um sermão” no cônjuge ou enumerando para Deus todos


os defeitos do outro.


2.3 – Escolham o melhor horário para orarem juntos. Não ponham fim aos seus


minutos de oração diários, individualmente. Neles sim é possível orar para Deus


mudar o outro… ou mudar a nós mesmos!


3 – MOTIVOS PRINCIPAIS PARA A ORAÇÃO DO CASAL


3.1 – Gratidão a Deus por aquilo que Ele tem feito.


“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo


conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças.”

(Filipenses 4.6)


3.2 – Louvar a Deus pelo que Ele é.


“Entrai pelas portas dele com louvor, e em seus átrios com hinos; louvai-o, e


benfizei o seu nome.” (Salmo 100.4)


3.3 – Apresentar as necessidades e desejos, nossos e dos nossos filhos e outros…


4 – PRIVILÉGIO DE ORAR JUNTOS


- Melhora a comunicação entre o casal;


- À medida que oramos juntos, o Espírito Santo vai nos moldando;


- Passamos a colocar nossa esperança em Deus.


- Deus nos responderá.


5 – OS IMPECILHOS PARA ORAR JUNTOS


- Nossa falta de persistência;


- A ação do inimigo para nos desviar do propósito;


- Vergonha um do outro;


- Falta de hábito;


- Dizer que não tem tempo (desculpa principal).


6 – UMA VIDA DE ORAÇÃO REQUER DISCIPLINA E PERSISTÊNCIA


“Esperei com paciência pelo, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.”

(Salmo 40.1)


“E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua

vontade, ele nos ouve.” (1 João 5.14)

sábado, 11 de maio de 2013

DIA DAS MÃES


Dia das mães


1 Samuel 1:11 “e fez um voto, dizendo: Ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha"
1 Samuel 1:22 “Ana, porém, não subiu, pois disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então e levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre"
O verso 11 demonstra o desejo de Ana por Samuel e sua devoção ao Senhor.
O versículo 22 demonstra a dedicação de Ana a Samuel e sua devoção ao Senhor

Desejo, devoção e dedicação são as três palavras que compõem o núcleo do que estou chamando de Princípio da Maternidade 1122.

Ele vem destes dois versículos de 1 Samuel. Ele também fala de tudo o que transparece na vida de uma mulher e na vida da criança é entre o momento em que a criança é concebida até que a criança sai de casa. No caso de Samuel, ele tinha apenas três anos.

Na maioria dos casos, é o período de tempo desde o nascimento até o casamento ou sair de casa para seguir uma carreira.

Vamos pensar sobre estas três palavras. Primeiro vamos dar uma olhada em:

1. Desejo de maternidade

- Deus colocou um amor especial dentro do coração de mulheres para com os pequeninos.
- O desejo por um filho pode ser muito profundo e intenso como foi com Ana
- Pare e ore por todas as mulheres que desejam um filho e são impedidas de ter
- Ore abençoando aqueles que se adiantaram para adotar uma criança (o que também reflete o coração de Deus, que nos adotou)

2. Devoção ao Senhor

- Ana tinha uma profunda devoção ao Senhor
- Ela estava na casa do Senhor, orando.
- Ela estava dominada pela emoção
- Ela sabia que Deus podia conceder-lhe o desejo do seu coração
- Ela era uma mulher adoradora

3. Dedicação a uma criança

- Ana prometeu desde o início dar o seu filho para o Senhor
- Ela foi fiel à sua promessa de dá-lo ao Senhor
- Ela fez tudo o que podia fazer para preparar Samuel para viver para o Senhor
- Ela sabia que Deus tinha um propósito especial para ele
- Uma mãe sacrifica como ninguém desinteressadamente, a fim de ver seus filhos crescer e ter sucesso.
- Faça uma pausa e ore agradecendo a Deus pelos sacrifícios que as mães fizeram por suas famílias.
- Orar por todas as crianças presentes e lembre-se de orar por aqueles que estão longe do Senhor.

Conclusão: Se você é uma pessoa que tem uma mãe que quer que você seja dedicado ao Senhor, e dedicou sua vida para libertá-lo para os propósitos de Deus, você é abençoado de fato.

(Lembre-se de incentivar e ministrar sobre aqueles que foram abandonados por suas mães, têm conflitos com suas mães, ou perderam suas mães através da morte).

segunda-feira, 29 de abril de 2013

REFLEXÕES DE ADÃO



Tenho saudades da Inocência ...Hoje fui até lá, não sei bem o por quê. Não disse nada a Eva. Já fazia tanto tempo que não ia... No princípio passávamos por lá muitas vezes, mas a luz da espada flamejante nos mantinha distantes e ela chorava. Depois paramos de ir. Não fazia mais sentido.

Mas hoje fui lá... Está tão mudado... O mato cresceu tanto que há uma verdadeira floresta onde antes havia só um belo jardim. Logo estará perdido. Bem, acho que para nós esta perdido há muito tempo... Creio que queria recordar. Lembrar a liberdade, a paz, a inocência, a comunhão.

Tudo parece hoje tão distante que nem me lembro mais como era. Depois que Abel morreu, ficou ainda mais difícil. O erro de tudo aquilo parecia pesar ainda sobre nossas cabeças, como se a culpa no fundo fosse nossa. Não sei se é isso que os pais devem sentir ao ver os erros dos filhos, mas é o que sentimos.

Então Caim foi embora. Agora raramente ouvimos falar dele. É verdade que outro dia um filho de seu filho passou por aqui. Estranho, é homem crescido. Estou ficando velho e cansado e nem sabia.

Tenho saudade! Saudade da força, da vitalidade que tinha com Deus no jardim. Ele nos perdoou mas as consequências são terríveis e mesmo o perdão não as pode apagar. Os sacrifícios aliviam, a esperança traz algum consolo, mas a comunhão nunca mais será a mesma e meu coração parece não ter parado de murchar desde aquele dia fatídico. Maldito dia, terrivel dia. Tanto engano e mentira!

A serpente ainda vai aparecendo de vez em quando. Já não fala, mas o veneno está lá. Tenho matado algumas, mas parecem renascer com facilidade e sua malícia não diminuiu nada com o tempo. Como fomos enganados!

"Conhecereis a verdade", disse ela. Sim, mas não explicou como iríamos lidar com ela. "Sabereis a diferença entre o bem e o mal", sim, mas quem disse que teríamos a força para escolher o certo? Sereis como Deus! Ah! Como se isso fosse possível ...como se isso fosse desejável.

Quanto mais o tempo passa, mais parece grande a tolice daquele dia, mais parece incrível que tenhamos caído tão facilmente. Mas, a verdade é que caímos. E o peso dessa escolha vai manchar meu nome por toda a eternidade. Multidões de gerações me amaldiçoarão ao saber como fui enganado. Ninguém estava tão habilitado a resistir... e é isso o que mais me dói. Ter caído sem necessidade. Ter caído podendo ter ficado de pé.

Tenho saudades da inocência, do riso alegre e sem malícia que enchia o rosto de minha mulher, dos sonhos tão doces à noite, do trabalho tão recompensador, da natureza tão amiga. Saudades da sensação de pureza e santidade que me enchia cada vez que o Criador vinha nos visitar.

Aqueles momentos eram tão plenos. Sua presença era a razão de toda a existência, o motivo da vida, a causa de nos sentirmos desfalecer com sua ausência. Não se pode mesmo viver sem a Sua presença. Simplesmente tudo deixa de fazer sentido.

Tenho saudades da Inocência.. Hoje fui até lá. Não sei bem o por quê.
Não disse nada a Eva. Já fazia tanto tempo que não ia...
No princípio passávamos por lá muitas vezes, mas a luz da espada flamejante nos mantinha distantes e ela chorava. Depois paramos de ir. Não fazia mais sentido.

A chama se apagou e não encontro maneira de acendê-la novamente. O céu parece sempre escuro e fechado. Não creio que o Criador tenha deixado de nos amar. Posso ver seu cuidado de muitas formas. No entanto, a relação não pode ser a mesma. Quebrei sua confiança, que fora total. Falhei no único ponto em que Ele me pôs à prova. Dei um voto de desconfiança em sua provisão, logo naquilo em que sua prodigalidade fora tão evidente.

Sinto saudade da harmonia, da paz.! Agora parece que não passa um dia sem que eu discuta com Eva ou um de meus filhos ou netos. É que com o conhecimento do bem e do mal nos veio uma incrível, incontrolável e permanente vontade de julgar os outros. Julgar o que fazem e o que não fazem. Dizer se é bom ou mal. Mas nossos julgamentos falham justamente por falta de conhecimento. Sim, nosso conhecimento é tão limitado! Conhecemos pouco dos outros, de suas razões e motivos. Conhecemos pouco de nós mesmos, de nossas verdadeiras razões e motivos para julgar. Conhecemos pouco sobre o próprio ato de julgar e por isso os julgamentos falhos nos levam a tantos conflitos e injustiças.

Sinto saudade da liberdade! E é tão estranho. Lá no jardim havia limites que Deus colocara. Mas eu me sentia tão seguro, tão confortável, tão protegido! Foi só quando saimos dos limites e aparentemente podíamos fazer o que desejássemos com nossas vidas é que notei que a liberdade se fora. Compramos uma ilusão, um engano e pensávamos que estávamos nos libertando, quando na verdade estávamos entrando direto numa escravidão que parece não ter saída.

Como sinto saudade do sono bem dormido do jardim! Da sensação de plenitude e satisfação. Esta vida que ganhamos não consegue trazer isso. Durmo sempre preocupado com o dia de amanhã. Sob o peso das necessidades da família. A responsabilidade de ser o que todos esperam que eu seja: O líder, o chefe, aquele que sabe. E no entanto, acho que todos já perceberam que, por trás de meus olhos murchos e barba branca, eu sei tanto quanto eles. Que estou tão perdido quanto eles. Tão arrependido e só quanto qualquer outro. Insatisfeito e cansado...

No jardim não sentíamos dor e não sabíamos o que era solidão. A presença do Criador era tão completa e constante que enchia o dia e a noite como um doce perfume que sentimos sempre no ar, mesmo sem saber de onde vem. Mas o perfume se foi... Descobrimos que é possível alguem sentir-se só. É possível se ter medo. É possivel morrer!

Coisa estranha a morte. Não deveria trazer tanto medo, mas chego à conclusão que ela é tão terrível porque é contrária à nossa natureza. Fomos criados pela Fonte da Vida para termos vida. A morte é tudo que a vida não é. Fria, vazia, sem razão, quebrando a continuidade, separando, rasgando, silenciando de uma vez. Sei que vou morrer! Não sei quando nem como, mas isso talvez não seja tão importante quanto saber para quê. Sim, para que morrer? Por que motivo? Para onde? E é isso que mais me assusta.

Sinto saudade da inocência, da justificação! De poder estar em pé diante de Deus sem vergonha ou receio. De sentir-me digno, puro, perfeito. Resta hoje só o sonho, a esperança. O eco daquelas palavras: “esmagará a cabeça da serpente“. E é esse sonho distante, que nem entendo bem, que me faz caminhar e olhar adiante com alguma expectativa. Cada criança que nasce me traz a pergunta: Será este? Cada dia que passa me traz a certeza: estamos mais perto dele. E pelo dia da redenção anseio, por ele vivo, creio que por ele morrerei. Nesse dia viverei novamente e então, só então, deixarei de sentir saudades do Paraíso.

TV SALVAÇÃO. (CLIQUE NO ÍCONE DO VOLUME PARA HABILITAR O MESMO).